Bebê de 2 anos que desapareceu em SC teria sido entregue pela mãe para mulher que foi presa

Na última segunda-feira, dia 08 de maio, Nicolas Areias Gaspar, de 2 anos, que estava  desaparecido  em Florianópolis foi encontrado com um casal em São Paulo. A mulher que foi encontrada com o bebê disse que ele foi  entregue à ela pela mãe da criança. Em uma entrevista coletiva a Polícia Militar de São Paulo afirmou que Roberta Porfírio, de 41 anos, estava com o garoto desde do dia 30 de abril.

Marcelo Valverde, é o principal suspeito do caso. Ele foi preso em flagrante nesta segunda-feira, dia 08 de maio. A polícia acredita que ele teria aliciado a mãe de Nicolas para adoção ilegal. De acordo com o g1, ele teria entregado a criança para Roberta Porfírio, que também foi presa por estar com o menino dentro de um carro em São Paulo.

O homem está sendo investigado também por participar de uma quadrilha de tráfico de crianças.”É a ponta de um iceberg”, comentou Sandra Mara, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami) de São José, em Santa Catarina, em entrevista ao g1. “Na nossa investigação, uma das linhas era essa, de que era uma quadrilha que fazia tráfico de pessoas, fazia adoção ilegal. Tanto é que ela, a mãe da criança, entregou a certidão e a carteira de vacinação para a Roberta, para quem veio aqui buscar a criança”, ela conta.

Os policiais que investigam o caso, relataram que Marcelo teria assediado a mãe de Nicolas  para conseguir ficar com o menino. Sandra ressaltou que no começou a mãe não queria entregar a criança,mas que após dois anos ela teria entregado Nicolas  para  ele em um ato de desespero e de forma espontânea

A mãe do bebê foi retratada pelos militares como uma jovem que sofreu violência  e está com a saúde mental abalada.’’O Marcelo, preso com a Roberta, estava aliciando a mãe catarinense para entregar a criança desde que ela estava grávida. Ela é mãe solo. Na gravidez, ficou sozinha, uma jovem com 19 para 20 anos. Ela entrou nesses grupos de internet, Facebook, de autoajuda para conversarem. Aí ele já começou a assediá-la para entregar a criança para ele”, explicou a delegada

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