Publicado em 30/08/2022, às 08h28 - Atualizado às 08h35 por Cecilia Malavolta
Quando um bebê nasce, ele é submetido a diversos exames ainda na sala de parto que avaliam o estado de saúde. A Escala de Apgar é um desses testes, que ajuda o pediatra neonatal a monitorar a capacidade responsiva do recém-nascido ao estímulos médicos e se a adaptação dele fora do útero está acontecendo da melhor forma possível. “O parto pode ser uma coisa muito tranquila, mas, por algum motivo, pode ser que o bebê precise uma assistência por ter nascido com uma depressão respiratória, cardiológica ou algo do tipo”, explica o médico do departamento Materno-Infantil do Hospital Albert Einstein, Claudio Len, colunista da Pais&Filhos e pai de Fernando, Beatriz e Silvia.
Feita no primeiro e no quinto minuto de vida do recém-nascido, a Escala de Apgar mede a vitalidade e evolução dele para identificar se ele veio ao mundo com ou sem algum tipo de problema respiratório. Dentro do útero da mãe, o bebê recebe oxigênio por meio das trocas que faz com o cordão umbilical, e é somente no momento do nascimento que toda a circulação da criança muda para que ela se adapte a respirar pelo pulmão.
Para realizar esse exame, o pediatra neonatal avalia cinco coisas na saúde do bebê que pode ser vista de cara, logo no primeiro minuto de vida dele, e dá uma nota de zero a dois para cada um desses cinco itens, totalizando dez pontos da Escala de Apgar. Ainda que a lista seja avaliada novamente no quinto minuto de vida, o momento mais importante (e decisivo para a saúde do bebê) são os primeiros 60 segundos. Os itens examinados são:
“Essa é uma escala muito simples. O bebê pode ter uma nota muito baixa, de zero a três logo no primeiro minuto, mas se ele responde às medidas tomadas pelo médico e no quinto minuto a nota está acima de sete, podendo chegar a até 10, esse é o caso de um bebê que nasceu com algum problema respiratório, foi cuidado adequadamente e pode ter uma evolução muito boa”, tranquiliza o pediatra. Os critérios e pontuações para cada item são:
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Dr. Claudio Len explica que o principal fator para que um recém-nascido não tenha uma nota alta na Escala de Apgar durante o primeiro minuto de vida é uma possível dificuldade de adaptação. São várias as possibilidades para que isso aconteça: contato com mecônio, algum problema no desenvolvimento intrauterino ou com a placenta, como um descolamento, um tipo de infecção, questões com o cordão umbilical, um parto de risco.
Justamente por causa desses motivos o momento do nascimento do bebê deve ser rodeado de amor, sim, mas também muito cuidado. “O parto é uma coisa muito linda, mas também muito tensa e que precisa ser muito bem monitorada. Infelizmente isso nem sempre acontece. Se o bebê nasce no primeiro minuto com uma nota acima de sete, ele pode nascer em qualquer lugar. Em casos de prematuridade, as coisas ficam mais delicadas porque o recém-nascido pode ter uma nota boa no começo, mas que pode piorar minutos depois. Mas isso é uma coisa simplista: a criança tem que ser examinada várias vezes durante as primeiras horas de vida”, precisa o especialista.
Um bebê que tem uma nota baixa na Escala de Apgar tanto no primeiro quanto no quinto minuto de vida pode ter tido, em algum grau, um dano no cérebro causado pela falta de oxigenação – ainda que seja muito difícil avaliar quais as consequências disso a curto prazo. Por isso, é fundamental que a mãe tenha o acompanhamento médico necessário durante a hora do parto, e depois do nascimento do filho também. Assim, é possível garantir que o bebê receba o melhor tratamento adequado para o caso dele de acordo com as necessidades apresentadas.
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