Publicado em 11/10/2019, às 18h05 - Atualizado às 20h26 por Redação Pais&Filhos
Stela Ernu entrou em trabalho de parto e recebeu alta duas vezes do hospital que a medicou e informou que ela não não tinha contrações constantes, porém, após 54 horas, o final não foi como o esperado. A mãe deu um depoimento emocionante após dar a luz ao seu bebê que, infelizmente, não sobreviveu.
Ela contou que chegou ao hospital sentindo contrações, mas a equipe médica pediu que ela fosse para casa e voltasse três dias depois. Entretanto, no dia seguinte, suas dores pioraram e os médicos apenas lhe deram analgésicos e novamente, pediram para que ela fosse para casa.
“Minhas contrações eram realmente fortes, mas a enfermeira disse que não eram frequentes o suficiente. Ela só estava preocupada com o espaçamento entre minhas contrações. Perguntei se havia algum risco para o bebê porque ele estava atrasado e ela disse: “Ele está 100% saudável! Não tem o que se preocupar!” e me mandou para casa medicada”, contou ao jornal britânico The Daily Mail.
Ela também relatou que a parteira informou que teria outras prioridades e que o parto de Stela não apresentava riscos. A mãe tentou falar com um médico, mas não conseguiu e voltou para casa, como tinham recomendado. Após 54 horas de trabalho de parto, a equipe médica informou que não escutava mais os batimentos cardíacos da criança.
“Comecei a gritar e a chorar, dizendo que isso não era possível. Eu estava perguntando se havia alguma maneira de eles realizarem uma cesariana em mim para ver se ele ainda estava vivo, pois talvez seu coração tivesse acabado de parar. Como uma mulher dando à luz, você não pode esperar para colocar esse bebê em seus braços. Ter que passar por trabalho de parto sabendo que seu bebê está morto foi a pior coisa que você pode imaginar e a coisa mais horrível que já me aconteceu”, relembrou.
Ela relatou que durante todo o momento ela tinha esperanças que quando o seu filho nascesse, um milagre aconteceria. Seu desejo era que seu filho, Lucas, nascesse com vida e pudesse descansar seus braços. Mas, a realidade foi outra, a família manteve o corpo da criança numa cama ao lado da mãe. “Havia pessoas por toda parte tentando ajudar quando eu perdi meu bebê, mas isso me deixou muito zangada! Onde eles estavam quando ele ainda estava vivo? Eu recomendaria que a equipe médica tratasse todas as gestações com o mesmo nível de urgência e não assumisse que tudo ficaria bem, apenas porque alguém é de baixo risco.”
Stephanie Prior representa a família no caso contra o hospital por negligencia médica e insiste que investigações devem ter inicio imediato. “Este não é o primeiro caso que vimos na unidade e estamos preocupados com o desenvolvimento de um padrão de pacientes cuja língua materna não é o inglês e que não receberam o melhor atendimento possível”, explicou a advogada.
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