
Rodrigo, o bebê que nasceu sem rosto no dia 7 de outubro, em Portugal, deixou o hospital. De acordo com o Centro Hospitalar de Setúbal o menino “encontra-se estável, não necessitando atualmente de cuidados especiais em regime de internamento hospitalar”, assim como informado ao R7.
A criança teve uma malformação rara, não identificada pelos médicos, e nasceu sem os olhos, nariz, céu da boca e parte do crânio. Ele ainda continuará recebendo o acompanhamento médico em casa. O prognóstico dos médicos assim que Rodrigo nasceu, era de que ele viveria apenas por algumas horas, mas hoje, depois de um mês de vida, ele já mama e respira sozinho.
O pai do menino, David Ribeiro, publicou mais uma foto do filho pelo Facebook. Ele estava vestindo uma calça, camisa e suspensório. É muito estilo!
Entenda o caso

Um caso médico de Portugal chamou a atenção do mundo nesta semana. Rodrigo, que tem pouco mais de uma semana de vida, nasceu sem os olhos, nariz e parte do crânio. A repercussão foi grande pois as más formações não foram detectadas pelo especialista que acompanhou a gravidez.
A família contou ao jornal Correio da Manhã que seguiu com o profissional durante os 9 meses, em que foram feitos 3 exames de ultrassom, mas que não teve nenhum feedback sobre a anomalia. Eles só tiveram conhecimento ao fazer uma ultrassonografia 5G em outro hospital.
Depois do alerta, retornaram para o pediatra que já os acompanhava, que não levou os resultados à sério e afirmou que não havia nenhuma complicação com o feto. A prova real veio no dia 7 de outubro, com o nascimento do bebê no Hospital de São Bernardo, em Setúbal.
Diante da situação, os médicos deram apenas algumas horas de vida para Rodrigo, mas ele superou e continua superando as expectativas de todos. O caso ganhou a imprensa quando os pais decidiram entrar com um processo judicial.
No momento, está sendo analisado pelo Ministério Público português. Até o momento, já foi descoberto que o obstetra possuía quatro processos além deste novo, mesmo assim continuava atuando. Não foram reveladas mais informações sobre as investigações.
O Hospital emitiu uma nota: “O acompanhamento da gravidez desta utente não foi efetuado no Centro Hospitalar de Setúbal (CHS). Os meios complementares de diagnóstico e terapêutica também não foram realizados no CHS. Apenas o parto da utente decorreu no CHS, tendo sido no momento detetada a situação”.
No texto, fizeram questão de enfatizar que todas as medidas que podem ser feitas estão sendo tomadas: “A criança e a família têm sido acompanhadas no Serviço de Pediatria com o apoio da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos Pediátricos do Centro Hospitalar de Setúbal”.
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