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Primeiro caso de recém-nascido com varíola dos macacos é registrado no Brasil

O bebê de 11 meses é o primeiro caso de recém-nascido no país - Shutterstock
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Publicado em 25/09/2022, às 08h26 por Redação Pais&Filhos


De acordo com o informe epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na sexta-feira, 23 de setembro, o Estado de Goiás registrou o primeiro caso de varíola dos macacos em um bebê no Brasil.

Em um boletim divulgado na quinta-feira, 22 de setembro, a informação é que o paciente mais novo com registro da doença no território brasileiro tinha apenas 3 anos. 

Para prevenção de assaduras e irritações é necessário ir além dos produtos básicos
O bebê de 11 meses é o primeiro caso de recém-nascido no país (Foto: Shutterstock)

A situação mudou no dia 23, quando um bebê de apenas 11 meses, morador da cidade de Águas Lindas, em Goiás, foi detectado com a varíola dos macacos: “Ele não precisou ser hospitalizado e está sendo acompanhado em casa. A SES informa que investiga o caso juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade.”, foi informado para a mídia.

No total, Goiás soma 453 casos confirmados, sendo a maioria de homens que são 96,5% dos casos. As mulheres infectadas com a doença somam apenas 3,5%. Os contaminados têm idades entre 0 e 64 anos. O Brasil já tem registrado no total mais de 5 mil casos da doença em todo o território nacional.

Escolas da educação infantil adotam novas medidas para prevenir varíola dos macacos: veja quais são

São Paulo criou medidas sanitárias para prevenção e controle da monkeypox nas escolas. Sabemos que quando há algum vírus em circulação, o ambiente escolar é sempre um motivo de preocupação, visto que as crianças estão com o sistema imunológico em desenvolvimento.

O estado paulista concentra quase 65% dos registros no país, até o fechamento desta reportagem, são 2.528 confirmações da doença. Na município já são 1.880 casos confirmados e outros 689 sob análise. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação do Estado ressalta que o protocolo de prevenção à contaminação da doença foi reforçado em todas as escolas da rede.

  • Higienização constante das mãos
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal
  • Uso obrigatório de máscara no transporte escolar
  • Higienização dos ambientes
  • Manter as salas arejadas
  • Manter os ambientes ventilados

Segundo o infectologista, Marcelo Otsuka, pai de Marcelo, Murilo, Henrique e Mariana, o diagnóstico é outra questão fundamental para conter a transmissão da doença. “Os casos estão crescendo rapidamente e que se os critérios básicos de diagnóstico – ou seja a testagem – não forem feitas corretamente a doença pode sim ganhar grandes proporções”. E completa: “A partir do momento que nós temos o diagnóstico, existe um segundo ponto, que é o que a gente chama de rastreio. Ou seja, após a pessoa ser identificada com a doença é necessário testar todos que tiveram contato com ela, acompanhar e orientar.  Se elas desenvolverem a doença em algum momento, elas também precisam ficar isoladas.”

A Seduc informa ainda que todos os casos suspeitos e confirmados deverão ser notificados à Vigilância Epidemiológica.  “As pessoas com diagnóstico confirmado são afastadas conforme determinação médica, devendo cumprir o isolamento em casa com o monitoramento pelo serviço público de saúde. Pessoas que tiveram contato com os pacientes diagnosticados também podem ser afastados de suas atividades, conforme orientação dos profissionais de saúde”, diz a nota.

Na capital paulista, um documento elaborado pela Saúde em parceria com a Educação Municipal também foi enviado às escolas com o objetivo de intensificar a higienização de superfícies e objetos, especialmente os de uso comum, manter os ambientes bem arejados e ventilados, disponibilizar recipientes abastecidos com álcool em gel 70% ou pias com água e sabão para lavagem das mãos.

Entretanto, para a educação infantil há algumas recomendações específicas, como separar as crianças em grupos ou turmas fixas, evitar que sejam realizadas trocas de participantes dos grupos, recomendar o uso de máscaras por todos maiores de 2 anos de idade durante a permanência na unidade ou no transporte escolar, não compartilhar objetos sem higienização prévia ou objetos de cunho pessoal, como canetas, lápis, celulares entre outros.

Agenda escolar

Ainda assim, conversamos com pais de alunos de diversas escolas que disseram que nenhuma informação chegou ainda até as famílias. O policial militar Fábio Hildefonso Alquimin, pai de Maria Luísa de 7 anos e Marcelo, de 20 anos, é um deles. Ele diz que ainda não recebeu nenhum comunicado da escola que a filha estuda, em um colégio particular, na zona lesta da capital paulista. “Percebo uma preocupação por parte do meu condomínio e até mesmo das fontes de comunicação, mas a escola da minha filha ainda não falou sobre o assunto. Até então, os recados são relacionados ao aumento de crianças infectadas com covid e até mesmo orientações para crianças com piolhos, mas não existe nenhuma mensagem ou recomendação falando da varíola dos macacos que tem aumentado exponencialmente”

A terapeuta integrativa Juliana Petroni, mãe de Eduardo e Giovanna conta que até agora também não recebeu nenhum tipo de comunicação específica sobre a monkeypox, da escola das crianças, que fica zona norte da cidade, mas que acredita que os aprendizados da pandemia da covid-19 são essenciais nesse momento. “Na minha opinião, o maior método para a prevenção é a informação. A escola já vem trabalhando o reforço das medidas de higiene, falando sobre a importância do uso de máscaras por conta da covid-19 e pedindo para as famílias ficarem atentas e não levarem a criança para a escola se tiver algum sintoma. Acredito que todas essas medidas já colaboram para a prevenção de diversas doenças, inclusive a varíola”, afirma.

Já, a empreendedora Carolina Medina, mãe de Victor, de 5 anos, conta que se sentiu mais aliviada quando a escola que seu filho estuda, na zona leste, se manifestou sobre a doença. Segundo ela, a diretoria pediu atenção especial das famílias em relação aos sintomas e aproveitou para esclarecer quais os sintomas da doença com informações oficiais do Ministério da Saúde. “Evitar informações falsas nesse momento é essencial”, conta a mãe.

Assista ao podcast Mãe Natureba:


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