Seu filho vai viver mais que 100 anos, isso é fato! Mas o aumento da expectativa de vida dessa nova geração não vai impactar só a família. Todo o mundo precisa se preparar para essa superpopulação de centenários que vem aí. Mas como?
A indústria farmacêutica e a medicina já estão pensando nisso! Além de estudos para desenvolver medicamentos mais efetivos para as doenças cancerígenas e neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer – as que mais atingem idosos acima de 80 anos hoje em dia. A evolução dos processos de tratamento passa pelo investimento nos chamados tratamentos beyond the pill, ou seja, para além do remédio.
Felipe Marques Gonçalves, médico e executivo para estratégia de medicamentos biológicos na farmacêutica AddVie, filho de Alice e Sebastião, explica: “O suporte na hora da terapia não pode se limitar ao medicamento, mas deve se estender a tudo aquilo que melhora a situação do paciente, como canais online entre o paciente e a farmacêutica, aparelhos eletrônicos que ajudem a monitorar se a rotina do paciente está correta, entre outras coisas”.
Hoje, as pessoas adoecem menos graças à essas inovações. “Além de termos menos mortes no parto, as sequelas de eventuais complicações também diminuíram”, comenta Dr. Claudio Len, pediatra do Hospital Albert Einstein, pai de Beatriz, Silvia e Fernando.
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De maneira prática, o que não podemos esquecer é de manter essa rotina de cuidado constante. “Adianta ter 70 anos e fraturar com facilidade algum osso?”, questiona o pediatra. O que a gente quer é que essas crianças cheguem à velhice bem de saúde e não obeso ou hipertenso ou com osteoporose. “O universo não vai cuidar do seu filho”.
Mas já estamos no caminho certo. Muitos pais não dão açúcar, nem sal para as crianças nos primeiros meses de vida. Isso é ótimo! Acostuma o paladar dos filhos sem esses ingredientes, criando uma criança saudável e evitando problemas futuros.
*Por Helena Fonseca, filha de Bethania e Paulo e Jessica dos Anjos, filha de Adriana e Marcelo
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