Um bebê, de apenas seis meses, foi confirmado como o primeiro caso da nova variante da covid-19, a Éris, no Distrito Federal. Esse já é o terceiro caso dessa variante no Brasil, sendo os outros dois em São Paulo, em uma paciente de 71 anos, e no Rio de Janeiro, em um paciente de 46 anos.
O bebê foi levado no dia 11 de agosto para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) com sintomas respiratórios. Então, a criança chegou a ser internada, recebeu o devido tratamento e recebeu alta hospitalar no dia 14 de agosto. O caso foi confirmado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

Após realizar o sequenciamento genômico em parceria com o Instituto Butantan, o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen), da SES- DF descobriu na última quinta-feira, 24 de agosto, que o bebê realmente estava com a variante. No total, foram analisadas mais de 30 amostras de diferentes regiões, mas só o bebê estava com a variante Éris.
Cientistas orientam pessoas a usarem máscaras por conta de nova variante mutante do coronavírus
Cientistas da Inglaterra passaram a voltar a orientar que as pessoas usem máscaras. Isso porque uma preocupante “mutação” da variante da Covid-19 tem ganhado força. Além da subvariante da Omicron já causar grande preocupação pelo alto poder de disseminação e de mutação, essa nova subcepa fazem alguns se preocuparem com um possível novo quadro ainda mais grave do novo-coronavírus.
Essa subcepa ainda não foi formalmente nomeada, no entanto, está sendo chamada de ‘BA.6’. De acordo com informações do site Mirror, por enquanto essa subcepa só foi encontrada em Israel e na Dinamarca. O grande medo é que ela se espalhe, já que possui um nível alarmante de mutação, segundo os cientistas.

Trisha Greenhalgh, que é especialista em saúde primária da Universidade de Oxford, fez uma publicação no Twitter mostrando a grande preocupação em volta da subcepa. “Meus vários grupos de WhatsApp de ciência estão fervilhando. Clipes e diagramas de linhagem genética voando para frente e para trás. Eu entendo pouco do detalhe, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras”.
Christina Pagel, professora de matemática da University College London, é membro efetivo do grupo Independent SAGE, e disse na plataforma o que sabe sobre o caso. Ela diz que ainda é “muito cedo” para avaliar a gravidade da subcepa, mas conta também que ela tem “muitas novas mutações que a tornam diferente das cepas anteriores do Omicron”.