O Hospital Universitário La Paz, em Madri, realizou o primeiro transplante de intestino a partir de um doador morto no mundo. Uma bebê de apenas 13 meses chamada Emma, sofria de uma insuficiência intestinal diagnosticada no primeiro mês de vida, e ela foi a paciente. Ela já recebeu alta e está em perfeito estado de saúde.

A menina passou por um transplante de intestino multivisceral a partir de uma doação pediátrica controlada de assistolia (parada cardiorrespiratória), de acordo com a informação divulgada nesta terça-feira, 11 de outubro, pelo governo regional de Madri. A inovação médica é resultado de três anos de pesquisas e investigação. A doação em “assistolia” consiste em doar órgãos e tecidos de uma pessoa atestada morta após a ausência de batimentos cardíacos e respiração espontânea.

Segundo autoridades de saúde de Madri, a técnica “possibilita o uso de órgãos sólidos que de outra forma seriam perdidos”. O intestino de uma pessoa morta nunca havia sido utilizado para transplante, por ser considerado inválido, dadas as características especiais do órgão.
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