Na tarde desta sexta-feira (28), uma bebê de um apenas 1 ano escapou sem nenhum ferimento de uma batida entre dois carros no bairro Buritis, no município de Boa Vista, em Roraima.
Segundo o G1, a menina estava na cadeirinha do carro quando ocorreu o acidente. Depois da batida, entre um carro de passeio e uma picape, o carro tombou. Os pais da bebê também não se feriram. Na picape havia um casal: a mulher sofreu escoriações leves e foi levada ao hospital pela equipe de Resgate dos Bombeiros e o homem não teve ferimentos.
Segurança sempre
Segundo dados da Sbot, o risco de morte de uma criança sem cadeirinha é de 75% em acidentes. Por isso, não dá para abrir mão. Mas também é preciso ter certeza de que ela está instalada da melhor maneira, garantindo a segurança da criança. Listamos abaixo os 4 erros mais comuns:
– Instalar: além de verificar as instruções do manual, é importante garantir que a cadeirinha esteja sendo utilizada corretamente. Uma das falhas que ocorre no uso do bebê conforto, por exemplo, é deixá-lo virado no mesmo sentido do banco traseiro, quando na verdade deve ser fixado de frente para o encosto. Esse cuidado é essencial para que a coluna cervical do bebê de até um ano, que ainda está em formação, seja protegida em caso de batida ou freada brusca. É preciso verificar também os pontos certos por onde o cinto de segurança deve passar, garantindo a fixagem ideal da cadeirinha.
– Ajustar do cinto: o importante é que ele tenha dois dedos de folga para não ficar nem muito frouxo nem apertado demais na criança. De acordo com a Tutti Baby, empresa especializada na fabricação de produtos para bebês, o cinto do próprio dispositivo deve ter cinco pontos (dois no abdome e dois passando pelos ombros, que garantem um ajuste central). Para crianças maiores, que já utilizam o cinto do carro, a dica é que ele passe pelo peito e nunca pelo pescoço.
– Itens corretos para a idade: cadeirinha muito grande ou muito pequena não é eficaz. Cada modelo é indicado para um grupo de massa, que leva em consideração peso ou altura da criança. Essas informações podem ser encontradas na embalagem ou manual de instruções e precisam ser sempre observadas. Quando o dispositivo ficar pequeno, é importante substituí-lo o quanto antes, para que o cinto não machuque e a criança fique confortável.
– Utilizar acessórios: apoio para cabeça, capas personalizadas e outros acessórios só podem ser utilizados se houver alguma indicação do fabricante. É importante lembrar que é a segurança a prioridade no caso do dispositivo de retenção e ela não pode ser comprometida.
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