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Do leite ao prato: guia completo de introdução alimentar para bebês

Por Redação Pais&Filhos
03/06/2025
Em Bebês
(Foto: Getty Images)

(Foto: Getty Images)

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Junto com a chegada do bebê, vêm várias dúvidas sobre os cuidados e, com certeza, a alimentação está no topo da lista. Os pediatras recomendam que até os 6 meses a criança receba os nutrientes necessários somente pelo leite materno.

Segundo a nutricionista Gislaine Donelli, filha de Maria e Aduir, após esse período, os pais podem começar a introduzir alimentos pastosos e cremosos, mas não líquidos. “A consistência pastosa auxilia a criança no desenvolvimento do paladar e da fala”, explica. 

Carne, frango, legumes e verduras são permitidos, mas nada de sal! Você pode utilizar outros alimentos para temperar, como óleo, alho e óleo de girassol. Mas sal, pimentas e tudo que for muito forte ou industrializado, tem que ficar fora do cardápio. Sobre o leite materno, quanto mais tempo você conseguir amamentar, melhor.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é amamentar a criança até os 2 anos de idade. Já os alimentos funcionam como um complemento dos nutrientes necessários durante essa fase do desenvolvimento infantil.

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A partir dos 8 meses, a criança pode evoluir do alimento pastoso aos primeiros pedaços de comida. de acordo com a nutricionista, esses pedaços menores vão auxiliar o bebê na fala, na deglutição e no crescimento dos primeiros dentes. Nessa fase, os peixes já podem começar a fazer parte do menu, mas com bastante cuidado: opte por aqueles sem espinha e dobre a atenção durante a higienização.

Quando seu filho completar 1 ano, os pedaços de alimentos podem crescer. Faça cubinhos de cenoura, batata, tomate, etc. Agora já pode começar a adição de sal, mas atenção: é pouca coisa! Não é a mesma proporção que um adulto consome. Ainda assim, os temperos naturais são muito bem-vindos, e deve-se variar os grupos alimentares. Não é preciso ser só pastoso, você já pode começar a introduzir alimentos mais secos.

O que não pode faltar

Não abra mão de cinco nutrientes no cardápio do seu bebê: proteína, fibras, carboidrato, vitaminas e minerais. As proteínas ajudam na reconstrução dos músculos e tecidos. No geral não existe restrição alimentar. Mas é recomendado que tudo deve ser feito com moderação e sob a orientação dos especialistas. Claro que não podemos esquecer que há crianças que apresentam alergias e intolerâncias muito sérias a determinados alimentos, como os derivados de leite, por exemplo. Por isso, esse processo de introdução alimentar deve ser feito em equipe: você, um pediatra e um nutricionista.

As fibras auxiliam na organização do intestino, e são indicadas principalmente para as crianças que têm prisão de ventre. Já o carboidrato vai dar energia para o seu filho e, se você quiser optar pelos integrais, tudo bem!

Frutas são muito bem-vindas, nelas o organismo encontra as vitaminas e os minerais necessários para seu funcionamento. Além de saudáveis, elas proporcionam sensação de bem-estar, combatem a depressão e até ajudam a desenvolver a inteligência.

Dentre os minerais, durante esse processo o ferro é indispensável. Ele está presente no fígado, couve, espinafre, beterraba, grãos em geral e verduras de folhas escuras. O mineral ajuda na proteção imunológica. Previne e também trata a anemia.

A Academia Americana de Pediatria aponta a deficiência de ferro como um dos principais problemas infantis. Crianças com ausência do mineral podem apresentar sonolência, sintoma que atrapalha no rendimento escolar, Um estudo feito nas escolas de Santos, no litoral paulista, mostrou que mais de 40% dos alunos do ensino fundamental apresentam anemia.

A partir dos 8 meses, a criança pode evoluir do alimento pastoso aos primeiros pedaços de comida (Foto: Freepik)

O zinco, outro mineral essencial, atua na produção de neurotransmissores e na interação com receptores do sistema nervoso. Uma pesquisa com crianças em idade pré-escolar na Paraíba mostrou que 16,2% dos alunos tinham um nível abaixo do ideal.

A falta desse nutriente pode causar retardo no crescimento e na formação de neurônios, o que pode comprometer o processo de cognição. O zinco está presente em ostras, ovos, carnes e grãos integrais. Não deixe de fora do cardápio do seu bebê!

O sal só é permitido após 1 ano porque até essa idade a criança não necessita do composto. Mas assim que ela chegar ao primeiro ano é importante adicionar aquela “pitadinha”. Sabe por quê? Por causa do iodo. O mineral atua no metabolismo da tireoide, e também ajuda na produção dos lipídeos estruturais que formam o cérebro.

Um estudo feito na cidade de Novo Cruzeiro, em Minas Gerais, avaliou 475 crianças também em idade pré-escolar e concluiu uma carência desse mineral em 34% delas. Em 2013 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reduziu a quantidade máxima de iodo no sal de 20 a 60 miligramas por quilo para 15 a 45 mg/kg. O objetivo foi reduzir os números de patologias autoimunes da tireoide como a tireoidite de Hashimoto. Essas doenças têm como causa principal o consumo excessivo e prolongado de iodo.

Você sabia que alguns alimentos também possuem o nutriente? Peixes de água salgada (salmão, pescada e bacalhau), leite e ovos contêm iodo e podem prover o organismo com a substância.

Meu filho não gosta disso

Segundo a nutricionista Gisleine, não podemos ser levados pela ideia de que a criança não gosta disso ou não gosta daquilo. Seu filho está aprendendo o que é gostoso. É sua responsabilidade apresentar os alimentos durante a formação do paladar. Por isso é importante oferecer um cardápio bastante variado. E a criança precisa degustar para decidir aquilo que não agrada. Na maioria das vezes, se há uma boa variação, ela não vai rejeitar.

Muitas mães têm costume de dar com frequência cenoura, tomate e alface e ficar alternando entre os três, por exemplo, mas existem tantos outros legumes a oferecer. Opções diferentes geram um reflexo positivo no futuro da criança, que será capaz de comer mais variedade e portanto melhor.

Deixa sujar!

A hora da refeição não deve ser um martírio. o ideal é que seja um momento em família, porque a criança aprende através do seu exemplo. Lembre-se que não apenas o paladar faz parte desse desenvolvimento como todos os outros sentidos. O bebê precisa ter uma experiência que também envolve tato, olfato, visão e audição, mas principalmente o tato, para sentir a textura dos alimentos.

Normalmente a sujeira costuma incomodar mães e pais, mas não é preciso. Pense assim: é só limpar depois! “Se você ficar limpando toda hora pode levar a criança a associar comida com sujeira”, alerta Jorge Huberman, pediatra, filho de Raquel e Davi.

Antes dos 2 anos, nada de condimentos fortes, como a pimenta (Foto: Freepik)

Um estudo da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, constatou que o contato direto e tranquilo das crianças com a comida pode ajudar no desenvolvimento do vocabulário. Quando os bebês conseguem sentir as diferentes texturas aprendem mais rapidamente as palavras. A pesquisa avaliou o comportamento de crianças de 16 meses ou mais, apresentadas a 14 alimentos que poderiam ser ingeridos sem perigo, como suco, sopa ou pudim. Os pesquisadores nomearam os alimentos e, após um tempo, perguntaram às crianças quais eram os nomes. Aquelas que fizeram mais sujeira lembraram com mais facilidade. De acordo com os estudiosos, isso aconteceu porque elas tiveram acesso às diferentes texturas dos alimentos. Então, a sujeira está liberada!

Deixe do lado de fora

Assim como o sal, o açúcar refinado só pode ser oferecido a partir do primeiro ano de idade. E atenção: quanto mais tarde melhor! Prefira oferecer o açúcar só das frutas. A sobremesa do bebê pode ser uma manga bem docinha, ou uma outra fruta saborosa. Use a criatividade.

Segundo a nutricionista Gislaine Donelli, o estômago do bebê não está maduro o suficiente para diferir a gordura saturada. “Nada de frituras. Gordura saturada não faz bem à saúde da criança”, afirma. Nem à nossa, não é mesmo?

Antes dos 2 anos, nada de condimentos fortes, como a pimenta. Mesmo a criança já tendo parte da flora intestinal formada, é importante evitar, para minimizar possíveis reações alérgicas. Dê preferência a temperos naturais, como alho, cebola, salsinha e cebolinha.

Criança aprende pelo exemplo

De acordo com o pediatra Jorge Hubermann, se você demonstrar que não gosta de um alimento vai ser muito difícil convencer o seu filho que aquilo é bom. Você precisa ter paciência e dar o exemplo. Quer que seu filho coma espinafre? A família toda tem que comer também. O bebê vai aprender a pegar a colher e mastigar corretamente olhando para você.

Matéria publicada originalmente na edição 573 da revista Pais&Filhos

Tags: AlimentaçãoBebêIntrodução alimentarintrodução alimentar do bebênutrição
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