*Por Ana Beatriz Gonçalves, filha de Carla e Virgílio
Há muito tempo se sabe dos benefícios que a amamentação traz às as mamães e seus bebês, para a saúde física e mental. Eles são causados por meio de alterações genéticas induzidas pelo aleitamento materno.
Uma pesquisa publicada na edição de setembro de 2018 da Pediatrics, liderada por Barry M. Lester, PhD e diretor do Centro Brown para o Estudo de Crianças em Risco do Women & Infants Hospital, descobriu que o leite materno altera uma atividade genética que pode tornar os bebês mais calmos.
“O que descobrimos é que o cuidado materno altera a atividade de um gene, que regula a resposta fisiológica do bebê ao estresse, especificamente a liberação do hormônio cortisol”, explicou o Dr. Lester.
Mais de 40 bebês e mães foram analisados, em termos saudáveis, onde metade das crianças foram amamentadas nos primeiros cinco meses e a outra metade não. Eles mediram a reatividade ao estresse usando um procedimento de interação mãe-bebê e a metilação do DNA de uma região do gene da criança, que regula o desenvolvimento, metabolismo e imunidade.
“Em outras palavras, houve uma mudança epigenética nos bebês que foram amamentados, resultando em estresse reduzido do que aqueles que não foram amamentados”, finalizou o especialista.
Leia também:
Sabia que durante a amamentação você libera o hormônio do amor?
5 sinais de que seu filho está sofrendo com “ansiedade de separação”