Nessa quarta-feira, dia 29 de março, Juliano Cazrré compartilhou nas redes sociais a feliz notícia de que a filha caçula, Maria Guilhermina, de 9 meses de vida, vai receber alta hospitalar. A bebê nasceu com uma condição rara no coração, chamada de Anomalia de Ebstein. A doença é causada por uma má formação na válvula tricúspede, uma das quatro válvulas do coração, causando insuficiência cardíaca.
Na publicação, a menina aparece sorridente e de lacinho no cabelo. O pai comemorou a notícia: “Quem tá muito feliz porque vai pra casa daqui a pouco? Obrigado a todos que rezaram e torceram conosco. Que o bom Deus possa retribuir tanto carinho com a nossa pequenina e com a nossa família. Leticia [Cazarré], obrigado por cuidar tão bem e lutar tanto pela nossa pequena gigante. Te amo”, escreveu Juliano para a mulher, com quem ainda tem outros quatro filhos.
Confira a publicação:
9 meses de Maria Guilhermina
A família do ator passou e vem passando por muitas emoções com Maria. Mas mesmo com muitas complicações, a cada vitória, a família comemora. A menina completou 9 meses no dia 22 de março e recebeu uma comemoração mais que especial.
Ela deve receber alta da UTI até sexta-feira e ainda, comemoraram o mesversário em família. Uma amiga de Letícia e Juliano também foi visitar Maria Guilhermina e levou um bolo especial para ela. Veja a publicação:
O dia que o coração parou
A esposa do ator Juliano Cazarré, a Letícia Cazarré, fez uma declaração após a filha mais nova, Maria Guilhermina, ter complicações na saúde. A menina tem oito meses e já passou por várias cirurgias depois que recebeu o diagnóstico da doença cardíaca.
A mulher falou com a revista Marie Claire e disse que um dos momentos mais dramáticos da vida dela foi quando Maria passou mal no hospital: “Ela dormiu com a medicação, mas acordou 20 minutos depois, chorando, e vi que ela estava ficando vermelha, roxa, o lábio começou a inchar e o olho começou a virar. Gritei pelos médicos. Parecia que a Guilhermina estava tendo um choque anafilático e deram uma injeção de adrenalina”, começou ela.
“Foi entubada [a filha], o coração começou a parar e começaram a fazer massagem cardíaca. Nessa gora, uma das médicas disse para mim: ‘Letícia, é melhor você sair’. falei: ‘Eu já estou longe dos meus outros quatro filhos, aconteça o que acontecer, quero ficar com ela aqui. Tudo foi ficando em câmera lenta. Era muita gente entrando na sala”, seguiu Letícia. Ela também disse que não sabia se a filha iria sobreviver. “Lembro que nessa hora entreguei para Deus”.
Atualmente, Maria Guilhermina é atendida em casa. Ela faz fisioterapia três vezes por dia, além de exercícios respiratórios para abrir o pulmão. “A Guilhermina ainda precisa de fisioterapia três vezes ao dia, ela depende de exercícios respiratórios para abrir o pulmão por causa da insuficiência pulmonar. Às 8h, ela faz a primeira sessão e perto das 9h, levo ela no jardim para pegar um sol, coloco uma música e esse é um momento só nosso”.
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