Se o seu bebê só se acalma no colo e parece querer estar nos seus braços o tempo todo, saiba que você não está sozinha nessa. Essa é uma fase comum e cheia de significado no desenvolvimento emocional dos bebês
Com base nas orientações da Parents, reunimos informações valiosas para ajudar você a acolher essa necessidade com mais leveza, segurança e conexão.
Por que os bebês querem tanto colo?
Desde o nascimento, os bebês buscam contato constante para se sentirem seguros e acolhidos. Estar no colo transmite conforto, regula as emoções e reforça a sensação de proteção.
Além disso, durante os primeiros meses, o bebê passa pelo chamado “quarto trimestre”. Nesse período de adaptação à vida fora do útero, o colo oferece uma continuidade da experiência intrauterina, ajudando-o a se ajustar com mais tranquilidade.
Os benefícios de oferecer colo
Oferecer colo vai muito além de acalmar o choro: esse contato fortalece o vínculo entre pais e filhos e ainda favorece o desenvolvimento emocional. Por isso, especialistas consideram isso essencial nos primeiros meses.
Além disso, práticas como o contato pele a pele ajudam a regular a temperatura, os batimentos cardíacos e a respiração do bebê. Dessa forma, o colo também contribui para o bem-estar físico do recém-nascido.
Quando o colo pode ser “em excesso”?
É importante saber que dar muito colo não “estraga” o bebê. No entanto, se ele chora sempre que não está sendo segurado, talvez seja hora de introduzir, aos poucos, momentos de independência.
Por outro lado, isso não significa ignorar o choro. Enquanto isso, vale apostar em pausas curtas no colo com atividades supervisionadas para estimular outros aspectos do desenvolvimento.
Use estratégias práticas
Nem sempre é viável segurar o bebê o tempo todo, especialmente com outras tarefas acumuladas. Nesses momentos, carregadores como slings ou cangurus são ótimas alternativas para manter o contato sem perder mobilidade.
Além disso, conversar com o bebê, cantar ou deixá-lo em um espaço seguro com brinquedos pode ajudar a acalmá-lo. Portanto, mesmo que você não possa segurá-lo, ainda é possível demonstrar presença e afeto.







