John Drummond compartilhou o momento devastador em que os médicos o aconselharam a beijar seu filho e disseram: “Ele tem apenas mais dez minutos”. John e sua esposa, Sarah, foram orientados a esperar o pior depois que o filho Ted contraiu a bactéria escherichia coli em uma viagem de férias em família em Barrow-in-Furness, Cumbria.
Os médicos disseram que o bebê de apenas 18 meses, que já lutava contra a leucemia, provavelmente não teria força suficiente para combater essa combinação que pode ser potencialmente letal. Avisado que ele estava prestes a morrer, os pais foram orientados a dar adeus ao filho – com os médicos acreditando que ele teria apenas 10 minutos de vida.
Em entrevista ao Mirror, o pai relembrou: “Uma equipe de médicos e enfermeiras estava tentando colocar agulhas em suas pernas, braços e pescoço. Eram duas horas da manhã e o médico nos disse: ‘Você tem que sair da sala, vamos colocá-lo em coma induzido. Beije-o, pois ele só tem mais 10 minutos’”. Imagina o desespero!
Felizmente, aquele não foi o último beijo que John deu no filho. Isso porque o garoto foi forte e conseguiu sobreviver, mas durante 2 anos ele lutou contra a leucemia e a bactéria. Foram dias de sofrimento, tratamento, passando por quimioterapia intensiva e isolamento para finalmente ser liberado para apenas check ups anuais. .
Os médicos chegaram à conclusão que Ted tem leucemia linfoblástica aguda (LLA), que tem uma taxa de mortalidade de 50% em bebês. Mas agora, com 10 anos, Ted é embaixador do Beads of Courage, um programa criado por sua família e financiado pela Children with Cancer UK, uma organização que ajuda as crianças que lutam contra a doença.
“O Beads of Courage é uma ferramenta fenomenal de reforço positivo. Eles servem a um propósito realmente bom. A quantidade de esperança e apoio que eles dão às crianças é imensurável. Às vezes nos beliscamos e perguntamos por que isso não aconteceu há 20 anos atrás?”, John comentou sobre o programa.
Ted também se pronunciou sobre sua história: “Durante o meu tratamento, eu tive mais de 500 agulhas em mim e 67 transfusões de sangue e nem me lembro de nada disso. Só porque eu tinha câncer, isso não vai me impedir de ser uma criança normal”.
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