
Na última terça-feira, 14 de janeiro, uma bebê de apenas 14 dias se engasgou com o leite materno. O caso aconteceu no município de Cianorte, no noroeste do Paraná. Ainda bem que a polícia militar foi chamada e conseguiu salvar a vida da criança.
De acordo com o G1, os pais imediatamente entraram em contato com os PMs por volta das dez horas da noite. No caminho para a casa da família, por ligação, um dos policiais foi orientando o casal a lidar com a situação e os ensinou a fazer os primeiros socorros.
Já no local, a PM encontrou a criança sem nenhum sinal de respiração, nos braços do pai. Imediatamente, os especialistas utilizaram uma técnica em emergências de asfixia e levaram o bebê até o hospital.
Segundo a PM em entrevista ao G1, durante o trajeto até o Pronto Socorro, a bebê vomitou o líquido e voltou a respirar normalmente.
Como agir em casos de engasgo
O neonatologista do Amparo maternal, Flavio Milori Cosentino, pai de João, explica que é importante manter a calma e observar se a criança mudou de cor, se ela ficar roxa (cianótica), faz algum tipo de ruído ou está com dificuldade para respirar. “Durante o engasgo, a mãe deve suspender a amamentação e deixar o bebê de pé até se recuperar”, conta o neonatologista. Os pais também devem tomar certos cuidados para evitar o problema:
1. Durante a amamentação, posicione o recém- nascido de forma que a coluna fique alinhada, mantendo contato barriga a barriga;
2. Retire a criança cuidadosamente do seio materno, mantendo-a na posição vertical, permitindo maior conforto ao recém-nascido para respirar.
3. Deixe a criança tossir e limpe sua boca
4. Se a criança apresentar dificuldade para respirar, deixe-a com a cabeça inclinada para baixo e dê leves tapas nas costas.
5. Se a criança parar de respirar, procure atendimento médico de urgência ou ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiro.
Caso os engasgos sejam recorrentes, conte ao pediatra do seu filho, ele pode sofrer com um distúrbio de deglutição ou outra doença. “A princípio, o próprio pediatra consegue identificar esse distúrbio fazendo um teste em consultório. Se necessário, os pais devem procurar um neurologista juntamente com fonoaudiólogo ou outro especialista indicado pelo médico para avaliar a criança”, diz.
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