Apesar da Covid-19 apresentar sintomas mais leves, ou nem apresentar sintomas, nas crianças, há alguns casos que fogem a regra. O bebê Ycaro, de apenas 27 dias, passou 8 dias em ventilação mecânica na UTI pediátrica do Hospital da Mulher, em Maceió.
Felizmente o recém-nascido conseguiu vencer o vírus e já está bem. Tudo graças à uma equipe multidisciplinar do hospital, pela qual ele foi atendido.
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Capacidade de crianças transmitirem e pegarem a doença é 50% menor que de adultos
Um estudo islandês feito recentemente aponta que as crianças não tem grande papel na transmissão do novo coronavírus. Para fazer a pesquisa, pesquisadores do Diretório Nacional de Saúde e Genética de CODE, uma empresa de genôma humano em Reykjavik monitoraram 40 mil adultos e crianças no país.
De acordo com informações do National Geographic, que teve acesso exclusivo aos resultados da pesquisa, as pessoas doram colocadas em quarentena após serem potencialmente expostos ao vírus, usando rastreamento de contato e sequenciamento genético para rastrear ligações entre vários grupos de surtos.
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Com a análise, os pesquisadores descobriram que crianças com menos de 15 anos tinham cerca de metade das probabilidades de serem infectadas pelos adultos. Além de se infectarem menos, eles também notaram que as crianças tem a metade das probabilidades dos adultos de transmitirem o vírus a outras pessoas.
Quase todas as transmissões de coronavírus para crianças vieram de adultos. “Eles podem e são infectados e transmitem para outras pessoas, mas o fazem com menos frequência do que os adultos”, explicou Kári Stefánsson, presidente-executivo da deCODE, conforme apontado pelo National Geographic.
Essa pesquisa faz parte de uma recente onda de estudos em grande escala que apoiam a conclusão de que adultos infectados representam um perigo maior para as crianças do que crianças infectadas para os adultos. Os estudos podem contribuir para as definições do retorno ou não das aulas presenciais em diferentes países do mundo.