
Dentro do berço, sua majestade o bebê acordou incomodado. Algo ali perto do bumbum não vai bem, está fora de lugar. Sem conhecer outro caminho, ele chora para alguém salvá-lo daquela situação chata. Como nas histórias em quadrinho, a mãe ou o pai (eles são especialistas nessa arte) aparece e, seja pela cara de desconforto do filho, seja pelo aroma característico no ambiente, descobre o que está rolando. Começa a missão trocar fraldas. Congela a cena, corta para o trocador que, depois do berço é o espaço que mais denuncia a presença de um neném em qualquer casa. No entanto, o trocador – ao contrário do berço – tem um proceder, precisa estar organizado, bem resolvido para ser um bom parceiro nas milhares de demandas que um bebê tem.
Por isso, a gente foi atrás das baby planners Andressa Isola e Carol Baldin, do Instituto Mãe. A dupla entende tudo de organização e planejamento para a chegada e a rotina do bebê e são elas que vão contar como arrumar o trocador, como organizar as fraldas e os acessórios e como usar o móvel de forma eficiente para ser útil por muitos anos.
O que é fundamental ter?
– a cômoda: o móvel com gavetas que vai abrigar todos os outros apetrechos. É importante que ela tenha ao menos 50cm de profundidade para acomodar tudo com segurança.
– o trocador: base de espuma, de preferência com côncavo. É onde o bebê vai deitar.
– kit higiênico: conjunto de garrafa térmica, recipiente para água, recipiente para algodão e cotonete e bandeja para organizar tudo.
– álcool em gel
- Dicas das planners: todos os potes precisam ser fáceis de abrir com uma mão só, porque você estará segurando o bebê com a outra.
- Cada trocador é de um jeito, mas o kit deve estar posicionado do lado que o adulto que vai trocar tem mais habilidade. O direito, se for destro; o esquerdo se for canhoto.
O que é frescura útil?
– luz de led na gaveta: para não precisar acender a luz do quarto à noite. É legal para não despertar o bebê, que pode voltar dormir sem muita dificuldade. E é muito útil para quem divide o quarto com um irmão maior, já que a luz de led não incomoda o filho mais velho que segue no soninho sem atribulações
– Aquecedor de lenço umedecido: se na sua cidade faz frio, é uma boa, porque o bebê não vai gostar nada daquele geladinho lá no bumbum.
– Etiquetar as gavetas: indicar o que tem e o que deve ter em cada espaço é excelente para a organização. Se alguém ajuda o pai e a mãe na arrumação da casa, vai dispor os objetos no lugar certo sem dificuldade, o que é um tremendo adianto.
– Pano de secar o bumbum.
O que colocar nas gavetas?
– Fraldas: não deixe ao ar livre por questão de higiene.
– Na primeira gaveta: coloque os itens de trocas imediatas. Tem que ficar fácil de pegar e que não vão ser alteradas rapidamente: pano de secar bumbum, body, pano de boca, babador, fraldas e meias.
– Na segunda gaveta: roupas da estação que sejam de uso diário.
– Na terceira gaveta: pijamas e roupas fora da estação, mas não muito pesadas.
– Nas gavetas mais de baixo: roupas de uso não frequente (roupa de banho, gorros e luvas, etc) ou roupas grandes demais para a criança
- Dica das planners: Depois de cada troca, organizar e repor tudo que está em falta no trocador, porque no momento de trocar a criança tudo deve estar à mão.
Como o trocador pode acompanhar o crescimento da criança?
– Enquanto o bebê usa fralda: a primeira gaveta vai ser sempre aquela com itens de troca mais fáceis.
– Depois do desfraldamento: a primeira gaveta muda para roupas do dia a dia ou roupas da escola.
– O kit higiênico da criança mais velha: saem os itens de troca de fralda, entram perfume, hidratante, pente, algum medicamento que ela esteja usando.
– Mantém: cotonete, algodão, álcool em gel
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