Publicado em 16/03/2022, às 09h38 por Geovanna Tominaga
Depois de quase três anos enfrentando a realidade de ser mãe, cheguei a conclusão de que a maternidade é uma adaptação constante. A cada fase concluída com sucesso, descobrimos o início de uma outra tão difícil quanto a anterior. As preocupações já começam na gestação, mês a mês acompanhamos desenvolvimento do feto, de ervilha se transformando em laranja, depois em melão e por fim, melancia. Lá pelas 38 semanas, não vemos a hora de carregar a cria no colo porque na barriga já pesa demais. Depois disso, os braços não aguentam o baby que engorda a cada dia. E quando finalmente vai pro chão e pode sentar-se sozinho, queremos que ande, que corra, que brinque sozinho…
Além do cansaço físico, vem o medo de que se machuque, que bata a cabeça na quina do móvel. Mais tarde, vem medo de que o filhote se rale todo caindo do patinete, que ele não de adapte na creche, que morda ou seja mordido pelos amiguinhos… Medo de que não escolha bem as amizades, medo de que queira fazer uma faculdade longe de casa… A dor da maternidade é infinita! Minha mãe, até hoje, me pede pra voltar a morar perto dela. Hoje eu entendo quando ela diz: “Se dói em você, em mim dói em dobro”.
Esta semana, eu chorei. Me dei conta de mais um grade desafio da maternidade, o de fazer escolhas. Nada aconteceu realmente, mas o que me assombrou foi o medo de não estar fazendo a escolha certa para o meu filho. Isso mexeu comigo, de verdade. Acho que a responsabilidade de ser pai e mãe mora justamente aí, em fazer as escolhas a cada momento da vidinha deles. E isso assusta muito! Uma vez, uma amiga me disse que se arrependia por não ter podido dar educação de qualidade para os filhos dela. Que isso teria mudado a realidade deles hoje. Pode até ser que sim, mas essa foi a melhor escolha naquele momento, naquela realidade que a família vivia. Como mãe, ela fez o melhor que ela podia.
Quem nunca ouviu a frase “nasce uma mãe, nasce a culpa”? Sinceramente, acho essa ideia um desserviço. Qual é a vantagem de espalhar esse pensamento como uma verdade absoluta, como um “tem que ser”. As palavras tem um enorme poder e se perpetua por gerações. No dicionário, culpa significa: responsabilidade por dano, mal, desastre causado a outrem. Em princípio, que pai ou mãe quer o mal para um filho? Pode ser que nós não consigamos dar conta de tudo, mas nós sempre vamos querer o melhor para os nossos filhos. Escolhas devem ser feitas, mas a parentalidade não precisa ser um fardo.
Devemos colocar a culpa em seu devido lugar e cuidar pra não reduzirmos as dificuldades que enfrentamos dia a dia à isso. Sentir-se culpada por tudo é uma injustiça com qualquer mãe. A única forma de medir a qualidade da sua maternidade é se perguntando, eu sou a melhor mãe que posso ser neste momento para os meus filhos? Então, pronto. Nasce uma mãe, nasce a oportunidade de sermos pessoas melhores. E parabéns pelo seu trabalho!
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