• 19° Seminário
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
  • 19° Seminário
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Coluna

Desafios da maternidade negra

Por Toda Família Preta Importa
22/10/2021
Em Coluna
A representatividade é fundamental na construção das novas gerações para poder abrir caminhos

A representatividade é fundamental na construção das novas gerações para poder abrir caminhos Shutterstock

Share on FacebookShare on TwitterEnviar

**Texto por Jeane Santos, de 34 anos, mulher negra, mãe. Baiana morando na comunidade Bela Vista em Guarujá, litoral de São Paulo. Formada em letras pela Faculdade Metodista de São Paulo em 2011. Foi agente comunitária de saúde nos últimos 10 anos. Idealizadora do projeto Poder Preto Kids no Instagram, onde trabalha autoestima, empoderamento e saúde emocional infantil negra

A representatividade é fundamental na construção das novas gerações
A representatividade é fundamental na construção das novas gerações para poder abrir caminhos (Foto: Shutterstock)

Quando uma mãe de criança negra com o mínimo de letramento racial inicia seu processo de educar ela não imagina que mesmo sabendo dos desafios, pouco estará preparada para lidar com eles. A maternidade negra tem desafios específicos, demandas particulares.

Entender que sua criança é negra, em uma sociedade racista, é um passo fundamental para a construção da subjetividade desde a infância. Mas ainda assim trará novas dores que até então não conhecia. O fato de no Brasil sermos 54% não parece dizer muita coisa no final das contas, já que as tomadas de decisão, as representações sociais e os protagonismos, quase nunca se referem a nós!

O sistema de educação ainda segue apagando a história dos nossos antepassados, bem como do nosso povo originário, os indígenas. Somos colocados em um lugar de subalternidade, inferioridade, estereotipados e há um constante reforço destes papéis constantemente.

LeiaMais

beijinho na forrma

Receita simples para crianças: beijinho de leite em pó

19 de setembro de 2025
mãos desenhando

Adeus, tédio: 9 ideias para se divertir em casa

19 de setembro de 2025
Fundo azul com um pote de pipoca

Como fazer pipoca de chocolate crocante em casa

19 de setembro de 2025
Bowl com uma colher apoiada. Dentro tem danone rosa

Danoninho caseiro em 5 minutos; veja receita simples

19 de setembro de 2025

Quais são os espaços que pessoas negras e indígenas estão ocupando nas telenovelas? Ou por quais motivos a história é embranquecida, eurocentrada? Estas questões precisam de respostas para que entendamos como as estruturas seguem reproduzindo racismo.

Outras perguntas ainda me incomodam quando o assunto é afeto e representatividade na infância. Quais são as princesas e príncipes que representam nossas crianças? Quais são as imagens de poder que permeiam o imaginário infantil negro? São tantas perguntas, e como diria o Show da Luna “e eu quero saber”!

Dentro deste cenário, surgiu para esta que escreve o termo “empoderamento infantil”. Como mãe de um garoto “pardo” com black power hair e olhos castanhos claros, achei que estava preparada para os desafios que a maternidade reserva mas, ao passo que essa criança inicia a vida escolar, o convívio social com outras realidades distintas, vão nos trazendo novos e algumas vezes terríveis desafios.

Aos 2 anos o pequeno Théo teve sua primeira experiência com a injúria racial. Parecia que não conseguiríamos passar, mas ultrapassamos. Dois anos mais tarde, em nova escola, o racismo o encontrou, e desta vez mais fragilizado após a divórcio dos pais. Diálogo, muito afeto e fomos nos ajeitando.

E acredite, mesmo tendo trabalhado, estudado a respeito e desenvolvido meios para enfrentar estas situações, nesta segunda vez, enquanto mãe também estava fragilizada. Quando uma criança inicia a vida escolar, ela chega com uma bagagem  emocional e de construção de subjetividade. E nesse aspecto criar meios de valorizar sua singularidade é fundamental para estruturar essa personalidade em construção.

Mas o que acontece de fato é que a tal da “estrutura racista” chega primeiro. E então um garoto de 4 anos que amava seu cabelo, sua cor e seus traços, passa a duvidar de quem é, da força e potência que tem! Théo não será o último a experimentar um ambiente social que não o integra, espaço esse que ele deveria pertencer, mas que não foi pensado para ele, ou para outras crianças negras. E digo isso com tristeza!

Quando acessamos alguns espaços escolares, figuras e desenhos saltam aos nossos olhos, reforçando a ideia de pertencimento, de representatividade e acolhimento, mas não à uma criança negra. Bonecas e bonecos pintados pelas paredes enfeitam o pátio, mas são de uma pele clara e vestes europeias.

Cabe à mãe (família) criar ferramentas para lidar com as questões emocionais que virão a partir dali. Esta mãe que lhes escreve, teve depressão em decorrência de uma ansiedade, e que provavelmente foi desencadeada por não possuir ferramentas emocionais para lidar com as micro agressões sociais a que somos impostas diariamente.

Nossa sociedade precisa ser responsabilizada pelo racismo nosso de cada dia. Naturalizar uma criança aos 3, 4 anos que não aceita seu cabelo crespo, sua cor e sua singularidade tem muita responsabilidade de toda uma estrutura social. E a pergunta que fica é, de que maneira estamos envolvidos nessa mudança?

Tags: CriançaMaternidaderacismorepresentatividade
Compartilhar5Tweet3Compartilhar1Enviar
PRÓXIMO
Raiane se formou em Dezembro de 2020

Filha com condição genética dedica diploma de medicina à mãe: “Ela fazia faxina para me ajudar”

Após rumores de affair, Wanessa Camargo e Allan Souza Lima são flagrados juntos no Rio
Famosos

Após rumores de affair, Wanessa Camargo e Allan Souza Lima são flagrados juntos no Rio

Por Marilia Navarro
19 de setembro de 2025
0

Após mais uma rodada de gravações da nova edição do Dança dos Famosos 2025, Wanessa Camargo e Allan Souza Lima aproveitaram...

Leia maisDetails
Receita fácil de mini torta de oreo: aprenda a fazer

Receita fácil de mini torta de Oreo: aprenda a fazer

19 de setembro de 2025
beijinho na forrma

Receita simples para crianças: beijinho de leite em pó

19 de setembro de 2025
quarto de bebê

5 passos para receber seu bebê com mais leveza

19 de setembro de 2025
Receita de Chá de Capim-Limão: benefícios e como fazer.

Receita de chá de capim-limão: benefícios e como fazer

19 de setembro de 2025
  • 18º Seminário Internacional Pais&Filhos – Mãe (não) é tudo igual
  • Fale Conosco
  • Página Inicial
  • Política de Privacidade
  • Quem Somos
  • Termos de Uso

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • 19° Seminário
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.