Publicado em 28/09/2021, às 14h09 - Atualizado às 15h24 por Redação Pais&Filhos
Agir com autoridade – mas sem ser autoritária – não é fácil de fazer, especialmente no calor do momento num ataque de birra. Lidar com o mau comportamento das crianças faz parte – e se você ainda não experimentou isso com o seu filho, é bom já estar ligada nos sinais. Para enfrentar por isso numa boa, essas técnicas podem ajudar.
Enfrente seu filho de 3 anos por causa de mau comportamento e você estará em guerra o dia todo. Em vez disso, liste os poucos e principais comportamentos que realmente te incomodam – e que podem ser perigosos, rudes ou irritantes. Para os que você considera proibido – andar de bicicleta na rua ou sair de casa sem um adulto, por exemplo – estabeleça regras claras e específicas e consequências lógicas. Morder de volta, por exemplo, não é uma consequência lógica para uma criança que morde, porque simplesmente ensina que a pessoa maior pode morder.
Para maus comportamentos que são menos sérios – não dividir os brinquedos ou responder alguém, por exemplo – desenvolva uma política geral, mas trate de cada caso conforme ele surgir. Quando seu filho estiver se sentindo cansado, doente ou com fome, ou se ele estiver passando por algum momento de estresse (por causa de uma mudança de casa ou divórcio, por exemplo), a dica é ser mais flexível com essas situações.
Use seu conhecimento sobre o seu filho para evitar explosões desnecessárias. Se ele gosta de mexer nos armários da cozinha enquanto você prepara o café da manhã – e isso te deixa maluca – compre fechaduras de armário; se ele não consegue manter as mãos longe do tablet, coloque-o longe do alcance. Evitar essas situações que você já conhece, faz maravilhas na diminuição de discussões familiares.
Além disso, planeje com antecedência. Se seu filho tende a ser feliz e cheio de energia pela manhã, mas fica cansado e mal-humorado depois do almoço, planeje idas ao mercado ou consultas médicas para quando ele estiver no seu melhor momento. Prepare-o para novas experiências e explique como você espera que ele aja. Para evitar o tédio, leve uma sacola de brinquedos ou lanches. Prepare-o também para os momentos de ir embora: “Em alguns minutos, precisaremos pegar os brinquedos e nos preparar para ir para casa”. Quanto mais bem preparada uma criança se sentir, menor será a probabilidade de ela criar confusão.
Se você não consegue evitar o mau comportamento do seu filho, enfrente-o com calma. Tente usar um tom de voz baixo e sereno e palavras neutras e positivas. E tenha em mente que as sugestões (“Por que você não lava as mãos agora para estar pronto para comer quando o jantar estiver na mesa?”, por exemplo), promovem muito mais cooperação do que comandos (“Vá lavar as mãos imediatamente!”) ou crítica (“Suas mãos estão muito sujas!”).
Também ajuda a transformar declarações usadas diretamente com “você” e focar no comportamento do seu filho, em mensagens com o “eu” envolvido, se colocando nas situações também. Então, em vez de dizer: “Você é tão egoísta que nem divide seus brinquedos com seu amigo”; tente: “Eu gosto mais quando vejo crianças dividindo seus brinquedos”. Outra boa técnica é focar no que fazer, e não no que não fazer. Se você disser a uma criança de 3 anos que ela não pode deixar seu patinete no corredor, ela pode querer discutir. Uma abordagem melhor: “Se você deixar seu patinete na varanda, ele estará em maior segurança”.
Por fim, certifique-se de que seu tom e suas palavras não insinuem que você não ama mais seu filho. “Eu realmente não suporto quando você age assim” soa extremo; “Não gosto quando você tenta pegar os produtos das prateleiras do mercado”, no entanto, mostra a seu filho que é um comportamento específico – não a pessoa inteira – que você não gosta.
As crianças se sentem melhor quando sabem que foram ouvidas, portanto, sempre que possível, repita as preocupações de seu filho. Se ele está choramingando no supermercado porque você não deixa ele abrir os biscoitos, diga algo como: “Parece que você está com raiva de mim porque não vou deixar você abrir os biscoitos até chegarmos em casa. Sinto muito que você se sinta assim, mas o mercado não nos deixa abrir as coisas até que sejam pagas. Essa é a regra”. Isso não vai satisfazer o desejo dele, mas pode diminuir a raiva e acalmar o estresse.
Dificilmente é óbvio para uma criança de 3 anos o por que ela deveria parar de fazer algo que acha divertido – como morder, bater ou pegar brinquedos de outras crianças. Em vez disso, ensine empatia: “Quando você morde ou bate nas pessoas, isso as machuca”; “Quando você pega os brinquedos das outras crianças, elas ficam tristes porque ainda querem brincar com esses brinquedos”. Isso ajuda seu filho a ver que seu comportamento afeta diretamente outras pessoas e o treina para pensar primeiro nas consequências.
Quando uma criança se recusa a fazer – ou para de fazer – algo, a verdadeira questão geralmente é o controle da situação: você tem o controle e ela quer ter. Portanto, sempre que possível, dê ao seu filho alguma sensação de controle, oferecendo algumas opções limitadas de escolhas. Em vez de mandar que ele limpe o quarto, pergunte: “O que você gostaria de guardar primeiro, seus livros ou seus blocos?”. No entanto, certifique-se de que as opções sejam limitadas, específicas e aceitáveis para você. Perguntar: “Por onde você quer começar?”, pode ser muito vago para seu filho, e basta ele fazer uma escolha que não é aceitável para você, para que o conflito comece (ou aumente).
Quando você quiser que seu filho pare de fazer algo, ofereça maneiras alternativas para ele expressar seus sentimentos: por exemplo, bater em um travesseiro ou com um martelo de brinquedo quando estiver com raiva. Ele precisa aprender que, embora suas emoções e impulsos sejam aceitáveis, certas maneiras de expressá-los não são. Além disso, incentive seu filho a pensar em suas próprias opções. Por exemplo, você pode perguntar: “O que você acha que poderia fazer para que a Maria compartilhasse esse brinquedo com você?”. Mesmo crianças de 3 anos podem aprender a resolver problemas sozinhas. O truque é ouvir suas ideias com a mente aberta. Não tome nenhuma atitude sem pensar, mas converse sobre as consequências antes de tomar uma decisão.
Para momentos em que o raciocínio, alternativas e a calma não funcionam, use os intervalos: mande seu filho para um lugar monótono para se sentar por um breve período e se recompor. Isso dá a você a chance de se acalmar também e passa a mensagem de que o comportamento negativo não chamará sua atenção. Quanto menos você recompensar qualquer comportamento negativo com atenção, menos seu filho usará esse comportamento para conseguir o que quer.
Certifique-se de conversar com o seu filho quando você errar, pedindo desculpas e explicando por que você agiu daquela maneira. Isso vai ensiná-lo que não há problema em ser imperfeito – mas o que realmente importa é reconhecer os erros e se desculpar por eles.
É muito improvável que seu filho não faça o que você disser. Crianças tendem a resistir ao controle e sabem quando você está pedindo que façam algo que não querem fazer. Elas então se sentem “no direito” de resistir ao que você diz ou pede. Nos casos em que seu filho se comportar de maneira adequada, a recompensa deve ter uso criterioso, sendo apenas mais uma maneira de mostrar ao seu filho que você está ciente e que respeita os sentimentos dele. Isso, mais do que tudo, dá credibilidade ao propósito da sua educação.
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