No último sábado, 10 de junho, Thiago Rocha, de 2 anos, desapareceu no parque Daisaku Ikeda, em Londrina-Paraná, após passar a tarde com a mãe e com o padrasto no local. A polícia iniciou uma investigação para encontrar a criança e apurar como tudo aconteceu. Na última quarta-feira, dia 14 de junho, a babá do garoto deu um depoimento falando sobre o caso.
A polícia iniciou uma investigação para encontrar a criança e apurar como tudo aconteceu.Em seu relato ela contou que nunca viu sinais de maus-tratos em Thiago. A babá foi ouvida pelo delegado João Reis, em Londrina, no norte do Paraná.
“Ela falou que a criança nunca apresentou sinais de maus-tratos, nenhum hematoma no corpo, nem algo que indicasse que a criança tivesse se assustado com alguma coisa. Essa questão de maus-tratos nessa oitiva com a babá foi descartada”, falou ele em entrevista ao g1.
Entenda mais sobre o caso
Na última terça-feira, 13 de junho, a babá da criança desaparecida contou à Polícia que o sumiço do menino pode ter sido motivado por descuido.
“Eu acho que foi um pouco de descuido, porque uma criança de dois anos, deixar dentro do carro, não tem como”, disse ela. Ana Paula Sampaio cuidava do menino há dois meses e contou que ele era hiperativo. Ela contou também que existe uma suspeita de que ele é autista, mas isso nunca foi comprovado por diagnóstico.
“Ele era bastante terrível, não parava hora nenhuma”, contou. Ana ainda disse que a mãe, Letícia Fernanda, era cuidadosa com ele. A Polícia não considera a mãe e o namorado dela suspeitos. Os dois estavam com a criança no dia do desaparecimento.
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A delegada Lívia Pini conta que a Polícia Civil descarta a possibilidade da mãe e do padrasto terem tentado matar Thiago Rocha. Agora os investigadores estão apurando se houve negligência no cuidado com o menino. “Estamos apurando eventual negligência no cuidado dessa criança ali no momento que pode ter gerado algum acidente”, disse a delegada. Os celulares da mãe e do companheiro também passarão pela perícia.
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