Ser mãe de uma criança pequena é viver uma montanha-russa de emoções. Às vezes tudo acontece em questão de segundos: risadas se transformam em lágrimas, e aquele momento tranquilo vira um completo caos.
Segundo a Parents, essa fase é completamente normal. A verdade é que as crianças ainda estão aprendendo a lidar com sentimentos intensos e não têm as palavras certas para expressar o que sentem.
E é aí que entram as birras, choros e irritações repentinas.
É normal ter uma criança irritada?
Sim, é totalmente normal! Os famosos “terríveis dois anos” (ou três) não recebem esse nome à toa.
Nessa fase, as crianças ainda não sabem regular as próprias emoções e, por isso, acabam reagindo de maneira explosiva em diversos momentos.
Esses altos e baixos fazem parte do desenvolvimento emocional. Ou seja, não é mau comportamento é aprendizado.
Por que as emoções são tão complexas e intensas em crianças pequenas?
Durante os primeiros anos de vida, o cérebro da criança passa por um turbilhão.
A linguagem ainda está se formando e o amadurecimento está longe de acontecer, o que limita a forma como elas conseguem expressar o que sentem.
Então, quando algo as frustra: um brinquedo que caiu, o copo errado ou o sono atrasado, o choro se torna a única maneira de demonstrar desconforto.
Como acalmar uma criança pequena?
A boa notícia é que existem formas simples (e cheias de afeto) de ajudar a criança a se acalmar. E, de quebra, ensinar, pouco a pouco, a autorregulação emocional. Veja algumas estratégias a seguir:
Rotinas previsíveis
Rotinas ajudam muito as crianças a se sentirem seguras. Quando elas sabem o que vai acontecer (isto inclui a hora do banho, da história ou do lanche) o dia se torna mais leve, calmo e previsível.
O que reduz a ansiedade e, consequentemente, as birras.
Sono em dia
O cansaço é um dos principais gatilhos para irritação. Tente manter horários regulares e garantir que seu filho durma o suficiente.
Às vezes, uma birra nada mais é do que um pedido de descanso.
O que está por trás do choro
Nem toda crise é “drama”. Pode haver fome, sede, sono ou até dor envolvida. Converse com calma, pergunte, observe os sinais.
Quanto mais você entender o que está por trás do comportamento, melhor conseguirá acolher e orientar.
Pequenas estratégias de autocontrole
Você pode começar com algo simples, como por exemplo, inspirar e expirar junto com a criança, além de usar frases curtas de apoio: “está tudo bem”, “a mamãe está aqui”, “vamos tentar de novo?”.
Esses gestos criam conexão e ensinam o caminho da calma.
Ensinando pelo exemplo
Crianças aprendem muito mais pelo que veem do que pelo que ouvem.
Quando você demonstra paciência e fala com gentileza, mesmo nas situações difíceis, está ensinando na prática como reagir diante das emoções.
Elogios que acalmam
Reforçar o comportamento positivo é essencial. Quando seu filho conseguir lidar com uma situação frustrante sem birra, reconheça: “Olha como você respirou fundo e se acalmou, parabéns!”.
Isso motiva e mostra que ele está no caminho certo. Com paciência, rotina e muito amor, você ajuda seu filho a desenvolver habilidades emocionais que vão acompanhá-lo por toda a vida.
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