Não tem mais jeito, as crianças estão conectadas e, por mais difícil que seja, precisamos nos atentar na quantidade e qualidade de tempo que eles passam na internet.
E, muitas vezes, elas sabem usar melhor do que a gente, não só por terem nascido em um mundo já conectado, mas quanto mais tempo passam navegando, mais familiarizados com as redes elas ficam. Uma pesquisa realizada pela TIC Kids Online Brasil, 69% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos que têm acesso à internet, a utilizam mais de uma vez por dia.
Mas os dados que precisam estar no nosso radar são: Entre essas crianças, 82% têm fotos que mostram perfeitamente o rosto, 75% divulgam o sobrenome no perfil e 23% têm até o endereço nas redes sociais.
E a preocupação não é só com relação à divulgação de dados pessoais, mas também da interação com estranhos. 29% dos usuários de 9 e 17 anos já tiveram contato com desconhecidos nas redes sociais, 20% por mensagens instantâneas e 7% por jogos.
Ou seja: é preciso ficar alerta e saber como orientar as crianças.
Como?
Camillo Di Jorge, especialista em segurança da informação da ESET, empresa de segurança da informação e pai da Ana Clara e da Lisa, dá uma dica de ouro: o diálogo. Você precisa ter essa porta aberta para o seu filho e se mostrar interessado no que ele fala. Assim ele vai saber que pode falar com você e tirar dúvidas quando surgir.
Outra dica é definir algumas regras relacionadas ao uso de dispositivos que tenham acesso à Internet. Por exemplo, o computador tem que estar em um lugar visível e com acesso limitado!
É preciso também um olhar mais de vigia. Se é menor de idade, tem sim que ter o filho nas redes sociais e a senha para ficar de olho, acompanhar é essencial! Outras medidas como o Digipai ajudam os pais a protegerem os filhos e nem precisa ser especialista em tecnologia, não! Você pode restringir o acesso a certas categorias de conteúdo, bloquear páginas específicos e registrar as atividades do seu filho.
Internet é demais e ajuda muito a gente, mas precisa ser com segurança!
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