Por muito tempo, disciplina foi sinônimo de castigos, como perder privilégios, ouvir broncas e por aí vai.
Mas hoje, a gente sabe que esse esquema não funciona tão bem quanto parecia. Ele pode, inclusive, deixar a relação entre pais e filhos mais difícil.
Por isso, a recomendação atual é permitir que as crianças experimentem as chamadas “consequências naturais”, que conectam as ações delas aos resultados que surgem na vida real.
Logo abaixo, você confere tudo o que precisa saber sobre essa ferramenta de criação infantil. As informações são do site Parents.
O que são as consequências naturais?
As consequências naturais acontecem sem punição imposta pelo adulto. Por exemplo, se a criança não quiser colocar o casaco, ela vai sentir frio.
Se derruba o brinquedo e ele quebra, seu filho aprende a ter mais cuidado. Esse tipo de aprendizado vem da vida real e é poderoso porque faz sentido para a criança.
Segundo Jane Nelsen, autora de Positive Discipline, as consequências devem ser relacionadas, respeitosas e razoáveis. Assim, esses três pilares ajudam a criança a refletir.
Como aplicar no dia a dia?
Quando a criança faz bagunça, a consequência é que ela ajude a limpar. Se ela derramou leite, vocês secam juntos.
Mas, se o seu filho se emociona demais e perde o controle, talvez seja interessante acolhê-lo primeiro e orientá-lo depois.
Já com crianças maiores, que podem responder com irritação ou sarcasmo, o segredo é não transformar a interação em um conflito. Dessa forma, seu filho aprende que responsabilidade e liberdade caminham juntas.
Responsabilidade e privilégio
Uma boa estratégia é mostrar que os privilégios vêm com responsabilidade. Por exemplo, se a criança não fala com respeito, você pausa a conversa até ela conseguir retomar com calma.
Contudo, muitas vezes, a consequência natural é simplesmente deixá-la ciente de como o comportamento dela fez você se sentir. Nesse sentido, a honestidade ensina tanto quanto uma regra.
E quando as consequências naturais não funcionam?
Por mais que as consequências naturais sejam uma boa ferramenta, nem sempre elas são suficientes.
Isso vale especialmente para quando a consequência natural é perigosa, não aparece rápido, ou simplesmente não faz diferença para a criança.
Nessas horas, é importante recorrer a outras alternativas, como redirecionar, conversar, ajustar expectativas, propor soluções ou até estabelecer novas rotinas em família.
Disciplina positiva
As consequências naturais não são uma fórmula mágica, mas funcionam de forma poderosa dentro de um conjunto maior de práticas de disciplina positiva.
O mais importante é equilibrar a firmeza e o afeto, além de agir com consistência. Com paciência, a criança vai desenvolvendo responsabilidade e entende que as próprias escolhas têm impacto.
Assim, você dá a base para seu filho se tornar um adulto consciente e seguro.
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