Os celulares estão cada vez mais presentes na vida das crianças. Por isso, é necessário atenção e cuidados redobrados com seu filho em relação a isso. O controle de tela, inclusive, ajuda a manter ele seguro e saudável.
De acordo com um estudo da Universidade de Genebra, na Suíça, estabelecer regras claras sobre o uso dos aparelhos pode impactar de maneira positiva a vida dos jovens.
A seguir, confira mais informações sobre a pesquisa. As informações são do site UOL.
O que diz o estudo sobre o uso de telas?
O levantamento foi realizado em 2021, com 329 estudantes suíços, com idades entre 13 e 15 anos. O objetivo foi entender como diferentes tipos de regras impostas pelos pais impactam o sono.
O resultado foi claro: o controle de tela à noite, especialmente quando os pais proíbem o uso de celulares no quarto, tem um efeito positivo significativo.
No entanto, na pesquisa, outras medidas como limitar o tempo total de uso diário ou estabelecer um horário para dormir, não demonstraram mudanças relevantes na quantidade de horas dormidas.
Mais sono, melhores resultados
Dormir mais durante a adolescência é essencial. Nessa fase, especialistas recomendam ao menos nove horas de sono por noite.
Segundo a pesquisa, o descanso adequado melhora a memória, aumenta a atenção, fortalece o equilíbrio emocional e reduz os riscos de ansiedade e depressão.
Melhora do rendimento escolar
Outro ponto positivo do controle de telas é a melhora nos resultados escolares.
Crianças mais descansadas apresentam maior capacidade de concentração e aprendizado, fatores fundamentais para o desenvolvimento acadêmico.
O papel dos pais no controle de tela
De acordo com o principal autor do estudo, Kevin Mammeri, doutorando do Departamento de Neurociência Básica da Universidade de Genebra, os pais têm um papel essencial nesse processo. Ele destaca que as regras devem ser estabelecidas antes dos 15 anos, pois após essa idade os maus hábitos são mais difíceis de mudar.
“O envolvimento dos pais influencia diretamente a saúde e o sucesso da criança”, declarou Mammeri em nota à universidade.
Excesso de tela já preocupa há anos
Um estudo anterior, realizado em 2020 pela Unisanté, de Lausanne, também na Suíça, já havia alertado sobre o aumento do tempo de tela entre os jovens. Na comparação com dados de 2012, adolescentes de 14 anos em 2020 tinham 12 vezes mais chances de passar mais de quatro horas por dia diante de uma tela.
Essa exposição exagerada, segundo os pesquisadores, compromete não só a duração, mas também a qualidade do sono, criando um ciclo de cansaço e desatenção.
As escolas também têm seu papel
O estudo da Universidade de Genebra ainda aponta que a responsabilidade não é apenas dos pais. As escolas devem contribuir reforçando como é importante limitar o uso dos aparelhos.
Segundo a médica neurocientista Virginie Sterpenich, que liderou a pesquisa, muitos adolescentes usam o celular na cama, o que dificulta a separação entre o espaço de descanso e o de acesso à internet.
Pratique o controle de tela com o seu filho
Estabelecer regras claras, especialmente durante a noite, pode ser um passo simples, mas com grandes impactos a longo prazo. Mais que restringir, trata-se de educar e preparar crianças e adolescentes para um uso mais consciente da tecnologia.
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