Publicado em 19/07/2024, às 10h31 - Atualizado às 10h31 por Yulia Serra
O Brasil está na segunda posição entre os países que passam mais tempo conectados, segundo o DataReportal. Já de acordo com uma pesquisa da Universidade de Pequim, crianças entre 6 e 14 anos passam em média 2,77 horas por dia em frente às telas. Outros estudos mostram um aumento exponencial de complicações mentais de 2010 a 2022: 134% de ansiedade e 106% de depressão, apontando como uma das principais causas o uso excessivo dos aparelhos eletrônicos. Os dados explicitam o impacto da tecnologia nas nossas vidas e mostram a necessidade de falarmos sobre esse assunto e repensarmos nossos hábitos dentro e fora de casa.
Para ajudar os pais nessa difícil missão de dosar o tempo de tela dos filhos com momentos longe dos aparelhos, conversamos com a Dra. Lindnalva Borges Gonçalves, médica especialista em hebiatria do Hospital Santa Catarina - Paulista, em São Paulo, que cuida do adolescente em áreas como saúde emocional, física e psicológica. A especialista explicou os impactos do uso de telas para crianças e adolescentes, a relação desse contato online com a saúde física e mental, além de oferecer dicas para te ajudar a garantir mais tempo de qualidade e distante desses meios.
Antes de qualquer coisa, é fundamental destacar. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta até os 2 anos de idade zero uso de telas; dos 3 aos 10 anos 1 hora de tela por dia; e dos 10 aos 20 anos o máximo de 3 horas por dia. Nesse contexto, a Dra. Lindnalva pontua: “Todo o período exposto a tela não recomendados pela SBP já se torna um risco, pois a tendência é profilática e não esperar eventos nocivos à saúde física e mental”. E esses efeitos nocivos podem ser tanto expostos e visíveis quanto mais camuflados em meio a rotina. Confira:
As telas fazem parte da nossa rotina hoje, mas não podem superar o tempo de contato presencial. Precisamos mudar a nossa mentalidade e passar a enxergar essas ferramentas como um recurso e não um hábito. A especialista também elencou algumas dicas para evitar esse uso excessivo das crianças e adolescentes: maior interação entre pais e filhos propondo o brincar de forma lúdica, atividades ao ar livre, maior diálogo dentro de casa (ou seja, jantar juntos na mesa sim e sem celulares) e aproveitar o tempo juntos para saber da rotina do seu filho e dar orientações.
Além destas medidas, você também pode limitar o tempo de uso de tela, permitir o uso delas apenas sob supervisão, procurar sites leves e educativos, não permitir que seu filho faça conta nas redes sociais antes da idade permitida, definir regras e horários para o uso desses aparelhos, e incentivar a saída das telas. Ainda sobre o tema, a médica reforça: “O comportamento dos pais em relação às telas deve ser coerente ao que eles falam para o filho: uso adequado, priorizando o contato pessoal, com atenção e delicadeza nas relações com os seus filhos”. E caso perceba algum dos sinais de uso excessivo de telas no seu filho, procure ajuda especializada.
O Hospital Santa Catarina - Paulista conta com um Centro de Pediatria completo na estrutura e no cuidado seguro que os pequenos precisam. Com atendimento humanizado, ambientação lúdica e equipe multidisciplinar especializada, o hospital é referência em pediatria e está entre os 5 melhores hospitais do Brasil e 200 melhores do mundo, de acordo com o ranking The World’s Best Hospitals/Newsweek. Você não está sozinha e, juntos e de forma consciente, podemos tornar as telas benéficas para crianças, adolescentes e, claro, adultos.
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