Crianças do Centro Infantil Boldrini, hospital filantrópico em Campinas (SP), ficaram muito felizes ao ganharem bonecos que se assemelham a eles. A responsável pelo brilho nos olhos das crianças é a Emília, que confecciona os bonecos com ajuda da mãe, a pedagoga Maria Silvia Zampieri.

O projeto “Alguém Como Eu” surgiu com o objetivo de promover a autoestima por meio da representatividade e foi inspirado em uma outra iniciativa parecida nos EUA. Léo é paciente do hospital desde os três anos – e já tem dois bonecos. “Quando eu vi o boneco eu gostei muito porque era igualzinho a mim!”, conta Léo.
Vestida de médica e com todo o aparato necessário, Emília faz “cirurgias” nos bonecos. Os brinquedos têm cicatrizes, protetores de cateter da quimioterapia, membros amputados e características dos seus donos e donas. A importância da inclusão é enfatizada no projeto.

“A ideia é que eles se vejam representados. Às vezes é difícil nessa fase, tem a questão da perda do cabelo, ou algumas diferenças físicas. Então é para que eles não se sintam excluídos mesmo, seja qual for a característica física”, afirmou Emília, em entrevista ao Fantástico.