Publicado em 06/10/2022, às 06h13 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Nesta quinta-feira, 06 de outubro, é comemorado o Dia Mundial da Paralisia Cerebral. Essa é uma condição para toda a vida e que pode ou não estar associada a outras questões, como déficit visual, de aprendizado, de comportamento, entre outras. Divide-se em cinco níveis diferentes, de acordo com a função motora, podendo interferir a capacidade da criança correr, andar e pular e até se estender a limitações maiores, em que o auxílio é necessário para praticamente todas as atividades da rotina.
“Existe uma diversidade enorme dos quadros de crianças com paralisia cerebral porque ela varia da área da lesão e da extensão dela. Então podemos ter crianças com lesões em metade do corpo, mas sem sequelas na fala, por exemplo. Essa é uma lesão que acomete o cérebro imaturo, da criança em desenvolvimento, na gestação, durante o parto ou até dois anos depois que a criança nasce. É uma gama muito variada de crianças. Em 18 anos de trabalho, tenho 90% dos pacientes com paralisia cerebral”, explica Rebeca Rehder, fisioterapeuta com especialização em neuropediatria e reabilitação neurofuncional, diretora da clínica Espaço SETE – Saúde Esportes e Terapias Especializadas.
A poliomielite é uma doença grave, incurável e de fácil transmissão. O vírus que causa paralisia infantil é transmitido de diversas formas: pelo contato direto de pessoa para pessoa, por contato com mucos, catarro ou fezes infectadas e ainda por meio de alimentos ou água contaminada. Por isso, em países onde a doença ainda existe, o risco de contaminação é muito alto.
Por ser uma doença incurável, a prevenção é o melhor caminho para evitar a doença. é fundamental que todas as crianças tomem as três doses da vacina, que protege contra o tipo 1, 2, e 3 da poliomielite. Atualmente, mais de 1 milhão de crianças no país estão inadequadamente vacinadas. “A vacinação é considerada uma prevenção extremamente necessária. No mundo não temos um calendário gratuito e completo igual temos no Brasil”, reforça o Dr Juarez Cunha, Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Vale lembrar que a vacinação pode ser em gotinhas. Quando levamos as crianças para a vacinação, o pior medo das crianças é a dor que a agulha vai causar. Na vacinação contra a paralisia infantil, essa dor não existe! A vacina de gotinhas, criada por Albert Sabin em 1955, não dói e não demora para ser aplicada.
A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite atingiu a meta abaixo do esperado. A fim de aumentar a cobertura vacina da pólio e de outras doenças imunopreveníveis, como meningocócicas C e ACWY, HPV, BCG, hepatites A e B, rotavírus, pentavalente (DTP+Hib+HB), pneumocócica, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria/tétano e influenza (vírus causador da gripe), a cidade de São Paulo decidiu manter a ação até o dia 30 de outubro. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que será prorrogada, pelo mesmo período, a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes, de 0 a 15 anos de idade.
Conforme dados da SMS, desde o dia 8 de agosto, quando a campanha de multivacinação foi iniciada, até esta quinta-feira 29 de setembro, a capital aplicou 1.165.679 doses de vacinas, sendo 310.771 contra a poliomielite e 854.908 de outros 15 imunizantes.
No caso da pólio, por exemplo, neste ano a cobertura básica está em 79,78%, segundo o registrado até julho, enquanto a meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) é de 95%. “A prorrogação é mais uma oportunidade para que os pais levem seus filhos para serem vacinados. As vacinas são a melhor forma de proteção, como ficou ainda mais evidente durante a pandemia de Covid-19. A poliomielite, por exemplo, é uma doença grave que foi erradicada do Brasil no início dos anos 1990 e manter uma alta taxa de cobertura vacinal é a maneira mais eficaz de evitar que o vírus volte a circular”, afirma a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Sabino. “Há também vacinas para outras doenças graves, como febre amarela, sarampo, rubéola, HPV e meningocócicas C e ACWY, estas últimas inclusive tiveram o público ampliado recentemente”, acrescenta.
Pode tomar a vacina contra a pólio as crianças de 1 a 4 anos e 11 meses que tenham o esquema prioritário completo da vacina inativada contra a poliomielite (VIP). Na vacinação de rotina do calendário, a VIP deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade, e a VOP aos 15 meses e aos quatro anos. A vacinação na capital paulista acontece de domingo a domingo nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sexta-feira, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados. Aos domingos, há vacinação em parques e na avenida Paulista.
Além disso, as equipes da SMS seguirão intensificando a vacinação de crianças em escolas públicas. É necessária a autorização dos pais ou responsáveis para que a vacinação seja feita no ambiente escolar. Mesmo que a caderneta de vacinação esteja completa, a SMS reforça a orientação de que os pais e responsáveis devem procurar os postos de vacinação para avaliar a situação vacinal de seus filhos.
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