Mesmo com proteção para manter o local limpo, ar poluído ainda é a causa da morte de milhares americanos todos os anos. Nos Estados Unidos, o National Ambient Quality Stadards estabeleceu um limite para saber até que ponto os níveis de poluição não prejudicam a saúde. Só que um novo estudo da The New England Journal of Medicine aponta que mesmo quando os níveis de poluição são vistos como “seguros” não deixam de ser perigosos.
A pesquisa utilizou dados de aproximadamente 4.000 Agências de Proteção Ambiental nos EUA e mais de 60 milhões de históricos de pacientes para analisar como as pessoas morrem em áreas com mais poluição. Até mesmo nas áreas onde o nível de poluição é “seguro” de acordo com as agências de estudo. “Nós agora temos comprovação de que estamos respirando um ar prejudicial”, disse a líder do estudo, Francesca Dominici, para o NPR. “Nosso ar está contaminado”.
O que que prejudica a nossa saúde nesse ar? São essencialmente partículas de poeira e fuligem que vem das usinas de energia, fábricas, carros e canteiros de obras. De acordo com os Centers for Disease Control (Centros de Controle de doenças), respirar esses elementos faz com os bebês nasçam com menos peso, desenvolve câncer de pulmão, provoca asma e ataques do coração em pessoas com doenças cardíacas.
Uma pesquisa feita pelo Moms Clean Air Force, ONG norte-americana, levantou a opinião de 800 mães e avós sobre ar poluído. Os resultados mostraram que a maioria delas consideram a poluição do ar um problema que deveria ser mais discutido e consideram que nós, como cidadãos, fazemos muito pouco para proteger nossas crianças. Vale parar para pensar.
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