‘Você já ouviu alguma vez que o seu filho está com FOMO? O termo, que vem do inglês “fear of missing out”, significa medo de ficar de fora.
A síndrome de FOMO nada mais é do que aquela sensação incômoda de que algo interessante está acontecendo em outro lugar.
E, sim, as crianças também sentem isso. Muitas observam o que os colegas fazem e, de repente, acreditam que estão perdendo algo importante, segundo matéria publicada na Parents.
Como a FOMO aparece no comportamento das crianças?
Quando a FOMO entra em cena, seu filho pode demonstrar pressa, ansiedade ou preocupação exagerada com o que os amigos estão fazendo.
Às vezes, ele acredita que todos se divertem mais do que ele. Isso gera frustração, irritação e até tristeza.
Além disso, quando a criança observa fotos e vídeos nas redes sociais, tudo parece real demais, como se aquilo representasse o dia inteiro de alguém. Logo, isso pesa na comparação.
Quando os sinais são mais discretos
Nem sempre a FOMO é óbvia. Em muitas situações, ela aparece de forma silenciosa.
Seu filho pode dar importância excessiva a convites, ficar mal-humorado após usar a internet ou ter dificuldade para dormir porque fica pensando no que poderia estar acontecendo longe dali.
Esses detalhes mostram que ele está analisando demais o que acontece ao redor, muitas vezes sentindo que não se encaixa.
Conversar abre espaço para acolhimento
Uma das formas mais eficazes de lidar com a FOMO é criar um momento de conversa.
Quando você pergunta como ele está se sentindo e escuta com calma, ele se sente seguro para dividir suas inseguranças.
Compartilhar histórias suas também ajuda a mostrar que isso é comum e que todo mundo já se sentiu assim. Nomear emoções, inclusive, diminui o peso que elas causam.
Como explicar o que aparece nas redes sociais
Além da conversa, vale explicar que redes sociais mostram apenas recortes da vida, pois as crianças não percebem isso sozinhas.
Para elas, aquela foto divertida parece incluir tudo, quando, na verdade, é só um pedacinho do dia de alguém. Incentivar seu filho a refletir sobre isso reduz as comparações e torna a FOMO menos intensa.
Incentivar a vida fora das telas faz diferença
Outra maneira de ajudar é fortalecer interesses reais.
Quando a criança tem hobbies, atividades e momentos que a fazem se sentir capaz, ela entende que não precisa estar em todos os lugares.
Além disso, reforça identidade, autoestima e reduz a comparação com os outros. Assim, pequenas conquistas ao longo do dia já ajudam muito a diminuir a FOMO.
Criar limites digitais em família traz equilíbrio
Rotinas como deixar os aparelhos fora do quarto à noite, fazer refeições sem celular e reduzir o uso de telas aos finais de semana podem transformar a relação da criança com a tecnologia.
Quando toda a família participa, esses limites ficam mais naturais. E, claro, quando os pais dão o exemplo e também se desconectam, a mensagem fica ainda mais forte.
Quando a FOMO passa do limite
Embora a FOMO seja comum, ela merece atenção quando começa a afetar o sono, o humor, o apetite ou o desempenho escolar.
Quedas de autoestima ou falas repetidas sobre não pertencer a lugar nenhum também sinalizam que é hora de buscar ajuda profissional para entender o que está por trás deste comportamento.
Acolher a FOMO é uma forma de fortalecer a relação com seu filho e ajudá-lo a construir mais segurança emocional para o futuro. Com conversa, presença e rotina equilibrada, toda a família cresce junto.
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