Após sofrer bullying diariamente durante 3 meses, um garoto de 12 anos precisou ser retirado da escola Colchester Academy, na Inglaterra. Leanne Fernandez, mãe do garoto, compartilhou a foto do filho Harrison chorando para expor que diversas instituições de ensino não estão preparadas para lidar com crianças neurodivergente.
Harrison sempre era zombado por um grupo de garotos. “Eles começaram dizendo que meu filho era gay, andava de forma gay, parecia gay e falava de um jeito gay”, contou Leanne ao Daily Mail. “Mas depois disso passaram a empurrá-lo, deram mata leões nele, roubaram sua comida e afirmaram que esmagariam o crânio dele”.
De acordo Leanne, o garoto geralmente chegava em casa com o rosto machucado, roupas rasgadas, joelhos sangrando e lágrimas no rosto. A mãe chegou a ligar para polícia 4 vezes, mas eles apenas ligavam para os pais dos agressores, que eram menores de idade, e acabavam não resolvendo nada. Segundo Leanne, a escola também não fazia nada.
Cansada da situação, a mãe fez um desabafo nas redes sociais, dizendo ser um absurdo precisar retirar o filho da escola, sendo que os agressores permaneceriam. “Ele tem problemas de auto estima, então, por ter tido que voltar para casa acha que fez algo de errado, que ninguém gosta dele e que não é bom o suficiente. Ele só quer alguns amigos”, contou. Na semana que vem, o menino começará a frequentar uma nova escola.
Em nota a diretora da Colchester Academy, Jenny Betts, afirmou: “Não posso comentar casos individuais. No entanto, manter nossos alunos em segurança é a nossa maior prioridade, o que inclui lidar rapidamente com qualquer suposto incidente de bullying. Seguimos procedimentos comportamentais claros e usamos as sanções apropriadas que temos a disposição”.
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