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Uma funcionária da creche filantrópica Anita Costa, esta localizada na cidade de São Carlos, em São Paulo, foi demitida durante a última quarta-feira, 14, por ter se tornado suspeita de ter agredido uma criança de 3 anos. O caso de violência recebeu exposição e foi denunciado através da rede social Facebook na terça-feira, 13, pela avó da vítima, Juliana Almeida.
De acordo com a postagem, a responsável pelo mais novo estava desconfiando dos maus-tratos assim que o menino começava a ter crises de choro assim que era buscado pela funcionária na porta da instituição.
Em relato, Juliana contou que o garoto havia dito à família que a suspeita batia nele e, antes do desabafo, ela apenas achava que o comportamento anormal se dava pelo fato do mais novo não querer frequentar a creche; depois das suspeitas, a mulher acabou dizendo nas redes que a funcionária foi pega em flagrante por uma cozinheira do ambiente escolar cutucando a costela da criança e esfregando o rosto da vítima de violência contra uma mesa.
Na postagem, a avó do menino colocou: “Até que hoje tal tia foi pega no flagra socando meu neto de 3 anos na cadeira, cutucou a costelinha dele por várias vezes com o dedo e, não contente, esfregou o rostinho dele na mesa. Quando questionada, disse que fez porque ‘ele não obedeceu’“, denunciou a responsável através do veículo Facebook.
Ainda na publicação, a qual já repercutiu e acumula por volta de 500 compartilhamentos e 500 curtidas de moradores locais, a avó precisou cobrar posicionamento vindo da instituição sobre o caso de agressão e também disse que iria pessoalmente até o ambiente para que a justiça fosse feita.
“Você que tem filho que estuda lá, fique de olho, pergunte para ele(a) sobre a tal tia; e espero que você, sua monstra, pague por tudo que tem feito com as crianças, porque se fez com meu neto, fez com outras. [Se] não tem paciência, mude de profissão” – Juliana Almeida
Posicionamento da creche
Sobre o caso, a direção de Anita Costa alegou através de nota que outras funcionárias do local não viram demais agressões vindas da suspeita e que denúncias anteriores nunca foram feitas direcionadas à ela. Entretanto, com a repercussão do caso, prestou apoio aos responsáveis do menino e, assim, decidiram desligar a funcionária da instituição para evitar conflitos futuros.
A Secretaria de Educação, a qual também foi acionada, explicou que já havia solicitado informações sobre o ocorrido e, assim, colocou uma supervisora da secretaria para acompanhar as atividades do ambiente escolar sem, no entanto, precisar suspender o convênio da instituição com o município em virtude do caso.
