• 19° Seminário
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
  • 19° Seminário
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Criança

Gols chorados

Por Redação Pais&Filhos
04/07/2014
Em Criança

Share on FacebookShare on TwitterEnviar

O primeiro jogo de Copa que vi foi o único que não vi até o fim. Culpa do meu pai. Eu tinha 3 anos. Lembro de coisas anteriores a 1970. Mas não recordo de um só golzinho do tri. Eu no colo do meu Joelmir. A grande família torcendo contra a Inglaterra. Até o golaço do Brasil. O lance que derrubou o campeão de 1966 e este que vos escreve do colo do pai.

Tostão arquitetou uma série de dribles, fintas – e até uma falta –, para lançar a bola a Pelé. Dele a Jairzinho. Dali o tirambaço que nem o big Banks defendeu. O Brasil saiu do chão na primeira Copa que se viu ao vivo pela televisão. E eu me esborrachei na frente do Colorado RQ valvulado da vovó Joana. A família celebrando o gol brasileiro no Jalisco na frente da TV, e eu no meu ‘jazigo familiar’, esborrachado no chão. Meu pai esqueceu que estava com o caçula no colo! Pulou para celebrar como de costume. Só foi lembrar do filho quando a expressão ‘gol chorado’ ganhou nova acepção naquela casa no Ipiranga, quase 148 anos depois do mais famoso grito às margens plácidas.

Eu tinha 3 anos e 9 meses quando o Brasil foi tricampeão mundial. No dia do penta, meu Luca tinha a mesma idade. Com 8 meses e 15 dias, o irmão dele, meu caçula Gabriel, não sabia o que era futebol naquele 30 de junho de 2002. Naquela manhã de domingo paulistano, estive com meu primogênito e o avô dele, o Nonno, buzinando pela cidade, com a cabeça para fora da janela, abraçando postes e gente de todo tipo. O mesmo pai que me jogara na frente da TV em 1970 se jogou para cima do Gabriel dizendo a ele que o netinho era pé-quente, campeão do mundo na primeira Copa. Logo depois, perguntou ao neto mais velho se já tinha visto festa daquele jeito:

– Só vi festa em apartamento, Nonno – com um sorriso que não se descreve, só vendo!

LeiaMais

Fique calma, a birra é normal!

Será? Estudo diz que os pais tratam a birra dos filhos melhor do que as mães

26 de dezembro de 2024
O cantor respondeu os fãs que o criticaram por deixar o filho mais novo na UTI para viajar

Zé Vaqueiro rebate críticas por viajar com a família enquanto filho está na UTI

26 de outubro de 2023
Mariana está esperando o quarto filho e deu detalhes de como está sendo a gestação

Grávida, filha de Ana Maria Braga quer parto em casa mas sem a presença mãe

24 de outubro de 2023
Menino de 1 ano que estava internado com coriza tem pernas e dedos amputados por infecção

Menino de 1 ano que estava internado com coriza tem pernas e dedos amputados por infecção

17 de outubro de 2023

A vitória por 2 x 0 sobre a Alemanha, na decisão da Copa de 2002, não foi o jogo da minha vida. Mas foi o primeiro quecelebrei com o amor que, como o nosso Palmeiras, vai me acompanhar pelos dias. O penta foi o primeiro título mundial que comemorei no Brasil. E no meio da rua. Em 1994, eu derretia em Pasadena comentando o tetra contra a Itália. Foi legal. Mas era trabalho. Por mais prazeroso que seja, não é a mesma coisa.

Em 2002, não fui ao Japão. Cobri daqui a Copa. Madrugadas acordadas. Tardes em pé para estar um pouco com meus filhos. Não sou o pai presente que gostaria de ser para vocês. Mas obrigado pelos presentes que vocês são para mim.

 A culpa é um pouco do Nonno, o (ir)responsável por fazer o pai do Luca perder os fins de semana correndo com os olhos atrás da bola, e o (ir)responsável profissional por fazer o pai do Gabriel jornalista, tentando ser o que o velho Joelmir foi: o melhor pai que um jornalista pode ser, o melhor jornalista que um filho pode ter. Mais do que o amor pelo futebol, lembro da festa que ele fazia, da forma como comemorava.

Em 2012, a vida me deu um novo-velho amor no ano em que o Nonno foi se juntar aos anjos como Gabriel, aos santos como Luca. Minha Silvana me deu Ricardo, Luigi e Manoela. Novos filhotes com quem curtir a Copa no Brasil. Vou estar trabalhando no Mundial e nem sei se a gente vai conseguir se ver durante a Copa. Seja qual for o resultado, se hexa ou Maracanazo-II, já sei que, se não ganharmos a Copa, já ganhei o mundo só de ter vocês pela vida.”

Tags: Aconteceu comigo
Compartilhar5Tweet3Compartilhar1Enviar
PRÓXIMO
Ponto para as meninas

Ponto para as meninas

Corpo de três bebês são encontrados semanas após moradora ser despejada
Ronda

Corpo de três bebês são encontrados semanas após moradora ser despejada

Por Marilia Navarro
18 de setembro de 2025
0

Uma cena chocante abalou a cidade de Sharon, na Pensilvânia (EUA), após a descoberta dos corpos de três bebês dentro...

Leia maisDetails
cenouras

Receita simples de bolo de cenoura: clássico e irresistível

18 de setembro de 2025
Menina vendo a barriga da mãe que está grávida

Chegada de um novo bebê! E agora?

18 de setembro de 2025
cama de criança com um ursinho bege.

A importância do acolhimento após pesadelos

18 de setembro de 2025
Um relógio e letras de madeira pendurados em uma corda.

Posso engravidar e não perceber? Conheça a gravidez silenciosa

18 de setembro de 2025
  • 18º Seminário Internacional Pais&Filhos – Mãe (não) é tudo igual
  • Fale Conosco
  • Página Inicial
  • Política de Privacidade
  • Quem Somos
  • Termos de Uso

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • 19° Seminário
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.