Entre 10 a 15% das crianças apresentam Refluxo vesicoureteral (RVU) na primeira infância, de acordo com dados da Campbell Urology. A doença acontece por causa de uma falha no sistema valvular da uretra, ela provoca um retorno da urina para os rins ao invés de seguir o fluxo normal em direção à bexiga.
“Febre alta pode ser o primeiro alerta”, explica Antônio Macedo Junior, professor livre-docente da Unifesp, pai de Emanuelle e Jaqueline. Mas de acordo com o especialista, o refluxo não é identificado por sintomas, começa a partir de uma infecção urinária. Quando investigada, pode-se chegar ao diagnóstico do RVU. Entre as crianças com a infecção cerca de 40% é refluxo.
Quando identificada a patologia é necessário o médico avaliar o grau, porque se for baixo existe a possibilidade de melhorar apenas com antibiótico. Caso esteja chegando até o rim, será necessário cirurgia. “Sobre o processo cirurgico há dois métodos: o aberto e através da Terapia Endoscópica Vantris”, menciona Antônio. O mais incrível desse último procedimento é que não precisa de corte, se trata de uma injeção que cria um mecanismo parecido com a válvula e veda o local impedindo que a urina retorne ao rim.
O procedimento com Terapia Endoscópica Vantris está na proposta da consulta pública, enviada para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para fazer parte da cobertura dos planos de saúde a partir de 2018.
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