Na última segunda-feira, 3 de janeiro, Kelly Turner decidiu se responsabilizar pela morte da própria filha, de 7 anos de idade. Isso porque a americana admitiu ter fingido que a menina tinha uma doença terminal – e que convenceu uma série de médicos e profissionais da saúde que ela precisava de remédios específicos e até procedimentos cirúrgicos. Olivia faleceu em 2017.
A autópsia do corpo da menina não conseguiu concluir a causa de morte da menina – inicialmente apontada como insuficiência intestinal. Contudo, confirmou que ela nunca apresentou nenhuma doença terminal. Kelly chegou a falar que Olivia tinha distúrbio convulsivo e acúmulo de fluído no cérebro.

O tratamento de Olivia começou em 2013, no Hospital Infantil do Colorado. Na época, a equipe médica do local chegou ainda a levar suspeitas de que a menina estava sendo clinicamente abusada pela mãe – e sendo submetida a uma série de testes e tratamentos dolorosos de que não precisava. Porém, na época, a direção do hospital não levou a denúncia para frente, por achar que haviam provas insuficientes e que a menina não corria perigo.
O quadro de saúde da filha de Kelly chegou a estampar manchetes de diversos jornais locais – e Olivia ganhou uma série de doações e presentes de vizinhos que acreditavam em seu diagnóstico. Kelly está presa preventivamente desde 2019.

Investigadores ainda divulgaram que Kelly chegou a levar ainda a filha mais velha para o hospital – alegando que a menina estaria com “dores nos ossos”. Suspeitas de médicos levaram a mãe a ser investigada, e a menina foi afastada de Kelly. Desde então, nunca mais apresentou nenhum problema grave de saúde. Kelly Turner deve ser ouvida mais uma vez sobre o caso no dia 9 de fevereiro.