A mãe Alison Lawler, de Londres, notou pela primeira vez um brilho estranho em um dos olhos de sua filha Indiana, quando ela tinha apenas 4 meses de idade. “Antes que ela fosse diagnosticada, eu e meu marido estávamos brincando que ela parecia um pouco vesga”, diz Alison em entrevista ao The Sun.
Após muitos exames, os médicos descobriram que ela tinha retinoblastoma: uma condição que afeta, na maioria das vezes, crianças menores de 6 anos. Alison disse que além do estresse de ser uma mãe de primeira viagem de gêmeas, ouvir a notícia de que uma delas tem câncer era aterrorizante: “Você nunca acha que isso vai acontecer com você”.
Indiana respondeu bem à quimioterapia e seu tumor diminuiu. Agora, ela passa algum tempo com um tapa-olho para tentar melhorar a visão do outro olho. Aurelia, irmã gêmea de Indiana, não apresentou sinais de câncer, mas está sendo observada por precaução.
Alison fez um alerta para todos os pais em entrevista ao The Sun: “Peço a todos os pais que procurem os sinais de retinoblastoma, que podem incluir estrabismo ou brilho branco no olho”.
A condição do retinoblastoma não é hereditária e quase todas as crianças sobrevivem ao câncer, mas o diagnóstico precisa ser identificado cedo, para que a visão possa ser salva. Cerca de metade das crianças que são diagnosticadas com retinoblastoma precisam ter um olho removido para impedir que o câncer se espalhe.
Em entrevista ao The Sun, Patrick Tonks, chefe-executivo do Childhood Eye Cancer Trust, diz que o retinoblastoma é raro e que os sintomas são muito sutis, porque as crianças geralmente parecem estar se sentindo bem e isso dificulta o diagnóstico.
“Infelizmente isso pode levar a atrasos alarmantes e sabemos que um diagnóstico precoce pode oferecer mais opções de tratamento e um melhor resultado para a criança”, ele completa.
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