Pérola de Paula Sanfelice, uma mãe paranaense é uma das pessoas que terá a rotina de tratamentos atrapalhas por conta da Unimed Curitiba. A filha dela, Pétala, tem três anos e sofre de síndrome de Rett. A doença fazia com que as chances de desenvolvimento, de fala e coordenação, fossem mínimas.
Segundo o G1 a menina estava em tratamento com profissionais por pelo menos dois anos, mas no mês passado ela recebeu uma carta do convênio dizendo que o tratamento de Pétala com os profissionais teria que ser interrompido e que ela teria 180 dias para escolher outros profissionais e começar o tratamento do zero.
A síndrome de Rett é uma doença genética que afeta, principalmente, pessoas do sexo feminino e a mãe falou com o G1 como se sentiu nessa situação: “Eu achei inviável, desumano, eles não pensam na vida de uma criança, principalmente se ela tem alguma deficiência. Enfim, é um desespero absurdo. Minha filha precisa progredir no tratamento como estava fazendo e não regredir, ter que começar tudo de novo. Eu me sinto como se tivesse perdendo a minha filha.”
Pérola também disse que ligou para as clínicas indicadas pela Unimed, mas que elas não tinha especialistas para o nível dela ou não tinham horário na agenda para atender a menina. Pétala precisa de uma terapia muito específica, cuevas medek, e cheia de exercícios dinâmicos e desafiadores contra a gravidade.
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