Criança

Mãe é impedida de tocar no filho após sua morte e compartilha dor: “O teste da covid-19 veio tarde demais”

Maria Inamá Araújo Santiago com o filho caçula Arthur que faleceu no último dia 31 de março com suspeita de coronavírus em Fortaleza (Foto: reprodução / Facebook /

Publicado em 11/04/2020, às 14h02 - Atualizado às 18h51 por Jéssica Anjos


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Maria Inamá Araújo Santiago com o filho caçula Arthur que faleceu no último dia 31 de março com suspeita de coronavírus em Fortaleza (Foto: reprodução / Facebook / Curitiba RMC Notícias)

Maria Inamá Araújo sofreu a perda do filho mais novo, Arthur, há pouco mais de uma semana. De acordo com a BBC Brasil, o menino tinha 3 anos e faleceu com suspeita de coronavírus no dia 31 de março, após 8 dias internado em um hospital de Fortaleza, no Ceará.

No enterro da criança a família precisou seguir todas as restrições que protocolo funerário para casos da covid-19 exige. “O corpo do meu filho estava na capela trancado e eu não pude nem ver o pessoal colocando ele no caixão”, contou. O caixão estava fechado, não teve velório ou troca de roupas pela funerária por causa do risco de contaminação. Ela não pôde tocar no filho depois que ele saiu da UTI. Porém, depois de enterrar Arthur veio o resultado do teste: negativo. Segunda a mãe, o menino faleceu de pneumonia e não de coronavírus.

Maria Inamá contou em entrevista à BBC Brasil que o processo foi muito doloroso. Ela ficou seis dias sem poder abraçar o filho e só podia visitá-lo durante uma hora por dia enquanto ele estava internado por causa do protocolo de proteção determinado pelo Ministério da Saúde em casos da covid-19. Mas apesar da dor de perder o bebê, a mãe disse que a notícia trouxe um alívio. “Fiquei aliviada pelo fato de, graças a Deus, ele não ter sido acometido por mais um vírus”, contou. Ela disse entender a questão do protocolo de enterro para evitar a contaminação pelo vírus.

Segundo a cearense, a filha mais velha foi a primeira a apresentar sintomas parecidos com o coronavírus. “Ficou todo mundo em cima, com medo de que ela passasse para o Arthur. Fico feliz que ela não vai precisar carregar essa culpa”, explicou a mãe. Arthur fazia parte do grupo de risco da covid-19 por ter nascido com microcefalia, Maria Inamá teve zika vírus durante a gestação.

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