Um menino de 1 ano e meio morreu na Arábia Saudita depois que a haste de um teste para covid-19 quebrou dentro do seu nariz. Segundo a família, o garoto morreu depois que a equipe médica do hospital realizou o teste porque ele estava com febre. Ele não tinha nenhuma doença pré-existente.
De acordo com o canal de notícias local Al Arabiya, o menino passou por um procedimento para a retirada do objeto e saiu da cirurgia em estado estável. Mas já no dia seguinte, ele perdeu a consciência e teve dificuldades para respirar. Uma radiografia teria mostrado um bloqueio das vias aéreas em um dos pulmões. Ele morreu antes de conseguir ser transferido.
O tio da criança, Mosaed al-Joufan, disse ao Al Arabiya: “Ele não sofria de doenças crônicas ou perigosas. Ele reclamou na noite de sexta-feira de uma febre e nós o levamos para o Hospital Shaqra com sua mãe”. Ele também contou que o teste quebrou dentro da cavidade nasal da criança, então o médico decidiu colocá-lo sob anestesia geral para extrair o swab quebrado do nariz da criança.
Mosaed acrescentou que, após o sobrinho acordar, pediu à enfermeira que o médico especialista examinasse o menino e verificasse seu estado e se assegurasse de que o cotonete foi retirado completamente e que não havia sangramento ou dificuldade para respirar. Mas a enfermeira disse que o médico não estava disponível e pediu à mãe que esperasse. Às 9h da manhã, o menino perdeu a consciência e a equipe médica constatou que ele não estava respirando. “Vim então ao hospital e pedi que viesse o médico especialista. Ele fez um raio-X que mostrou um bloqueio das vias aéreas em um dos pulmões, de acordo com o radiologista”, desabafou o tio.
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“Quando a condição dele piorou, pedi que fosse transportado para um hospital Riad para salvar sua vida. O pedido foi aprovado no início, mas ficamos no hospital esperando uma ambulância que só chegou ao setor de emergência uma hora depois”, disse o tio. Ele também contou que, mesmo assim, esperaram que o menino fosse transferido, mas nunca foi levado para o hospital porque foi declarado morto antes disso. O tio apresentou um formulário solicitando uma investigação sobre a causa da morte inesperada da criança e os procedimentos seguidos quando a equipe médica tratou do caso de seu sobrinho.
O Ministro da Saúde da Arábia Saudita, Tawfiq al-Rabiah, ordenou uma investigação sobre o incidente e ligou para o pai da criança para oferecer suas condolências e prometeu acompanhar o caso pessoalmente.
O que fazer quando seu filho coloca um objeto no nariz ou ouvido
Se algo parecido com isso acontecer, é preciso tomar providências rápidas, que ajudem a não piorar o quadro. E tenha cuidado com atitudes precipitadas, que podem agravar ainda mais essa situação de emergência.
Alguns sinais que seu filho colocou algo no ouvido são: dor, inchaço e perda da audição.
O que fazer: não tente alcançar o objeto com os dedos, pinça, ou cotonete; isso é muito perigoso, porque você pode empurrar ainda mais para o fundo. Ligue imediatamente para um médico se o objeto continuar preso. É possível que a criança tenha que fazer uma cirurgia para retirar. É muito sério!
Os dois buracos do nariz são uma tentação para as crianças quererem colocar objetos. Se você não viu seu filho colocar algo, alguns sinais alertam você do problema, como mau-hálito e mau-cheiro vindo das narinas. Tome medidas rápidas!
O que fazer: não use pinças ou outras ferramentas para tentar retirar o objeto, você pode acabar empurrando-o para a cavidade nasal e machucando seu filho. Ligue para o médico caso não consiga removê-lo. A regra número 1 é nunca tentar tirá-lo em casa e levar a criança imediatamente ao pronto-socorro.
Primeiros socorros
Todo segundo conta. Se a criança sofrer algo e está engasgada – e incapaz de respirar, tossir ou chorar – ligue para a emergência, 193 é o contato do corpo de bombeiros no Brasil. Caso você se interesse em saber mais informações, acompanhe a ONG Criança Segura. Eles promovem a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes. É importante saber que nossa casa pode ser um ambiente cheio de armadilhas. Mais informações: criancasegura.org.br
