De acordo com o jornal britânico The Guardian, 42 famílias resolveram processar uma enfermeira do centro clínico de Santurce, na Espanha. Pais de crianças passaram a ficar preocupados no fim do último ano, quando a própria profissional começou a sugerir que os responsáveis não vacinassem seus filhos.
Além do ‘aviso’, os familiares também afirmavam que ela aplicava as vacinas de forma estranha, enfiando e tirando a agulha em curto tempo e, logo em seguida, jogando a seringa no lixo, fazendo com que os pais não conseguissem ver o resultado.
A enfermeira era responsável pela vacinação infantil contra a hepatite B e meningite no posto de saúde em questão. Após as queixas, outros profissionais da saúde decidiram testar a imunidade de pelo menos 50 crianças que foram vacinadas no local – separadas, uma parte havia sido vacinada por ela e outra pelos demais enfermeiros.
De acordo com a autoridade regional de saúde do governo, ‘foi possível verificar que a maioria dos pertencentes a um grupo não tinha imunização correta’. Assim, o órgão tomou a decisão de fazer com que as crianças com anticorpos insuficientes fossem imunizadas corretamente e que tais testes fossem realizados com outras 400 crianças.
Um inquérito será aberto contra a enfermeira em questão, a qual se encontra de licença atualmente. “Não faz sentido que uma enfermeira contrária a vacinas seja responsável por aplicá-las”, comentou Aitzol Asla, advogado representante das famílias.