Quando falamos em bullying, é normal citarmos as complicações pelas quais a vítima passa e o que fazer quando isso acontece. Contudo, não podemos esquecer que quando esses casos acontecem, sempre existe o agressor do outro lado. Aqui, vamos te mostrar possíveis caminhos a seguir quando o seu filho está praticando o bullying.
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Caso você identifique (através das redes sociais) ou seja informado de que o seu filho é um agressor, saiba que ele faz isso porque também quer passar uma mensagem e precisa ser compreendido, ao invés de ser apenas punido duramente. O envolvimento da família é essencial e, inclusive, é previsto por lei.
A nova legislação prevê o combate dessas ações. Para isso, as crianças que as praticam precisam aprender a se colocar no lugar do outro e se informar sobre os desdobramentos das suas atitudes, que podem prejudicar a saúde de outros colegas. Além disso, também devem ser informadas que o bullying pode ser tipificado como crime, fazendo com que os pais possam ser penalizados na justiça por crimes como calúnia, difamação e injúria. Até os 16 anos quem responde judicialmente por essas ações são os pais.

O controle dos pais no uso da internet é a principal ferramenta nesses casos. O presidente do Conselho de IT Compliance e Educação Digital da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ), Renato Opice Blum, filho de José Roberto e Rosa Maria, explica. “Identificou o filho como agressor, é necessário uma ação rápida. Começando com uma conversa em família, depois limitar o uso da internet – os pais devem ter uma atuação mais intensa na navegação – e, se necessário, uma avaliação e acompanhamento psicológico”.
Além dessas medidas, a escola deve ser envolvida. Independentemente se o bullying ocorre nas redes sociais ou na própria instituição, este é o primeiro lugar em que a criança não vai mais querer ir. Devido a isso, coordenadores e professores devem ser envolvidos no processo de conscientização do agressor e suporte a vítima. “Os pais [do agressor] devem pelo menos tentar fazer o possível para diminuir o sofrimento da vítima”, afirma Renato.
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