Hoje a Pais&Filhos conferiu o resultado, em primeira mão, de um estudo inédito realizado pela Nestlé em parceria com o Ibope que mostra que 33,5% das crianças pesquisadas, na faixa entre 4 e 12 anos, consomem mais gordura do que a recomendação diária nas refeições. Isso mesmo. O resultado é alarmante.
Outro ponto que ficamos de boca aberta é que a pesquisa também mostra que 45% das crianças da faixa etária de 10 a 12 anos são sedentárias. Esses dados fazem parte da pesquisa The Infant and Kids Study (IKS), realizada na região metropolitana de São Paulo, envolvendo 1.000 crianças com idade entre 0 e 12 anos, de todas as classes sociais. A Nestlé está envolvida em várias ações e discussões sobre nutrição infantil. “Acreditamos que os desafios da nutrição é a longo prazo”, disse o Presidente da Nestlé Brasil, Juan Carlos Marroquin. No evento, rolou a 1ª edição do fórum Diálogos de Valor, um bate-papo com o pediatra e endocrinologista Dr. Raphael Liberatore, a psicóloga Dra. Betty Monteiro, o ex-judoca e atleta brasileiro Flávio Canto e a atriz, mãe de Giulia e Olívia, Flávia Alessandra.
“Quando se fala em crianças obesas, os problemas são muito mais amplos: suicídio, autoestima baixa e falta de adaptação na escola e no grupo de amigos.”, relatou o ex-judoca, Flávio Campos. O atleta e apresentador falou de suas experiências com as crianças que ele orienta em sua Instituição chamada Reação.
O sedentarismo assustou a gente. Para ter uma ideia, mais da metade das crianças entre 1 e 12 anos está sedentária, ou seja, praticam menos de 300 minutos (5 horas) de atividade física por semana. O problema é maior entre meninas, atingindo 56% deste universo. Na faixa etária entre 10 e 12 anos, o sedentarismo atinge 45% das crianças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recomendação de tempo de atividade física praticada na infância deve ser em torno de 300 minutos por semana, o que significa pouco mais de 40 minutos todos os dias.
“Eu penso que a atividade física é mais importante do que a alimentação”, falou a nossa embaixadora, Dra. Betty Monteiro. Ela levantou um ponto importante durante a conversa: o brincar. “As nossas crianças estão perdendo a infância. Elas não brincam mais. Perdemos o espaço das ruas, as agendas estão lotadas, os pais trabalham cada vez mais e não tem tempo para os filhos”, completou.
Após o evento, nós entrevistamos os participantes dessa mesa redonda, ao vivo, através do nosso Facebook. Veja o vídeo:
Leia também:
Filme que mostra obesidade infantil é exibido no Consea
De olho na alimentação familiar
Ajudei meu filho a superar bullying por causa de obesidade, relata mãe