Após o ataque que aconteceu na creche CEI (Centro de Educação Infantil) Cantinho Bom Pastor, na manhã de ontem, 5 de abril, funcionários estenderam um pano preto em frente à unidade escolar, e autorizaram a entrada dos pais para retirar as mochilas dos filhos que foram deixadas para trás em meio ao desespero.
Alguns deles contaram à Folha de São Paulo como ficaram sabendo do que aconteceu na escola dos filhos e qual é a impressão das crianças sobre o ocorrido. “Vim só pegar a mochila dele. Na correria, só peguei ele no colo e fui embora. Tava um alvoroço”, diz Pamela Liscano, mãe de um menino de 3 anos que estava na escola no momento do ataque. Ela comenta que foi informada do ocorrido por um áudio enviado no grupo da escola em que a professora avisava que crianças estavam feridas.

Pamela conta qual a reação do filho depois do ataque: “Conversei com ele, perguntei se ele estava entendendo o que tinha acontecido. Ele só disse que os coleguinhas estavam com muito medo e que ele ajudou os coleguinhas”. Ela finaliza dizendo como serão os próximos dias na escola do filho “Eles avisaram que as crianças poderiam voltar na terça-feira. Eu acredito que o meu filho vai voltar. Sei que não foi culpa da creche. Ele gosta muito das ‘profes’. Todo mundo é muito carinhoso”
Carlos Kroez, pai de uma menina que também estuda na creche, conta que a filha não presenciou as mortes e que ela voltará para as aulas: “Ela não viu as mortes. Eu cheguei em casa e ela só me falou que ladrões entraram na escola. E agora ela está com medo de ladrão. A gente ainda não sabe nem como abordar o assunto. Vamos esperar um pouco. Foi um fato isolado. A escola é perfeita. A gente não esperava. A diretora é uma pessoa extremamente dedicada. Não tem nada a ver com a escola. Tem a ver com a maldade da pessoa que fez isso”.

Os familiares das vitimas foram para frente da escola assim que ficaram sabendo do ataque. O crime segue sendo investigado pela polícia locais.
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