Publicado em 29/05/2024, às 12h00 por Redação Pais&Filhos
Em uma noite que prometia ser de descanso e tranquilidade, pode acontecer de seu filho despertar subitamente, dominado pelo medo após um pesadelo. Esse cenário, embora perturbador, é considerado normal tanto para adultos quanto para crianças, conforme esclarece a neuropsicóloga Deborah Moss, especialista em comportamento e desenvolvimento infantil.
A origem dos pesadelos em crianças frequentemente está atrelada às experiências vivenciadas durante o dia, que deixam impressões fortes ou provocam medo. De acordo com Moss, o cérebro armazena as vivências diurnas e, por vezes, elas ressurgem sob a forma de sonhos ruins. Fatores como o excesso de cansaço ou a falta de uma soneca da tarde também podem contribuir para a ocorrência desses sonhos perturbadores, visto que um dia cheio de agitação pode desencadear pesadelos.
Um aspecto peculiar na infância é a dificuldade em distinguir os sonhos da realidade. Se a criança assiste um desenho com elementos que o assustem antes de dormir, por exemplo, é provável que tenha sonhos ruins relacionados ao conteúdo visualizado. Contudo, não existe uma causalidade direta; nem todos os medos se transformam em pesadelos.
Interessante notar que os sonhos positivos são mais frequentes do que os negativos. Segundo dados da Associação Brasileira do Sono, entre 20% e 30% das crianças de 5 a 12 anos experimentam pesadelos pelo menos uma vez a cada seis meses. Apesar disso, é importante diferenciar episódios isolados de padrões recorrentes de pesadelos.
Quando os sonhos ruins se tornam uma constante, pode ser um indicativo de que algo não vai bem. Conflitos familiares, ansiedade ou medos específicos podem estar influenciando o bem-estar da criança. Nessas situações, buscar orientação profissional torna-se um passo crucial.
Diante de um pesadelo, a criançapode sentir receio de voltar a dormir. Para ajudá-la, ofereça conforto e segurança, minimizando o medo e explicando que se tratou apenas de um sonho. É fundamental demonstrar compreensão sem prolongar o assunto durante a noite, para evitar que a criança fique ainda mais alerta. Uma conversa mais detalhada sobre o ocorrido deve ser reservada para o dia seguinte.
Acalmar e confortar seu filho é essencial para que ele possa retornar ao sono tranquilamente. A especialista Deborah Moss adverte contra a prática de levar a criança para dormir junto aos pais após um pesadelo, pois isso pode reforçar a gravidade da situação na percepção infantil.
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