Em situações de emergência perto da água, saber os procedimentos de primeiros socorros pode fazer toda a diferença. Os primeiros socorros ganham vida quando pais, responsáveis ou cuidadores agem rápido, com calma e de forma organizada.
Um guia essencial para esses momentos vem da Parents, que mostra passo a passo o que fazer quando uma criança se afoga e destaca como cada segundo pode ser decisivo para evitar uma tragédia.
Assim, com conhecimento e preparação, é possível agir de maneira segura e eficiente e salvar uma vida.
Por que a atenção imediata nos primeiros socorros faz diferença
Quando uma criança está submersa e retirada da água sem sinais de respiração ou consciência, o risco de parada respiratória evoluir rapidamente para parada cardíaca é muito alto.
Portanto, aplicar os primeiros socorros corretamente começando pela respiração de resgate e, se necessário, pelas compressões pode restaurar a oxigenação ao cérebro e salvar vidas. Além disso, agir rapidamente reduz complicações futuras e aumenta significativamente as chances de recuperação total.
Primeiro passo dos primeiros socorros: saída imediata da água
O primeiro cuidado é remover a criança da água o mais rápido possível e colocá-la sobre uma superfície firme e segura. Em seguida, posicione a criança de costas, com o corpo bem apoiado, pronto para avaliação da respiração e início da ventilação de resgate caso seja necessário.
Dessa forma, você garante que a vítima esteja em uma posição segura para o próximo passo do atendimento.
Segundo passo: respiração de resgate
Com a cabeça inclinada para trás e o queixo elevado, verifique se há respiração. Coloque o ouvido próximo à boca e ao nariz da criança, observe se o tórax se move e tente sentir a saída de ar.
Caso não haja sinais de respiração, administre duas respirações lentas e completas, observando o levantamento do tórax. Para bebês, cubra boca e nariz; para crianças maiores, sele bem a boca, feche o nariz e sopre com cuidado.
Assim, você assegura que o oxigênio chegue aos pulmões rapidamente.
Terceiro passo dos primeiros socorros: checagem de pulso e ventilação contínua
Após as duas respirações iniciais, verifique o pulso da criança com cuidado, apenas o tempo necessário para confirmar a presença ou ausência de batimentos. Se o pulso estiver presente mas a respiração ausente, continue com uma respiração a cada três segundos.
No entanto, se não houver pulso e a criança permanecer sem respirar, é fundamental iniciar imediatamente a sequência de reanimação com compressões e respirações. Dessa maneira, você mantém a circulação e aumenta as chances de sobrevivência.
Quarto passo dos primeiros socorros: compressões torácicas e reanimação
Quando a criança estiver inconsciente e sem respiração, é crucial iniciar a reanimação cardiopulmonar. Primeiro, abra as vias aéreas, depois administre duas respirações de resgate e siga com ciclos de compressões torácicas intercaladas com respirações.
Essa combinação respiração e compressões é recomendada em casos de afogamento, pois o problema original é a falta de oxigênio. Caso não exista treinamento ou você não se sinta seguro para dar as respirações, mesmo assim deve-se iniciar compressões torácicas imediatamente até a chegada de socorro ou definição de profissional de saúde.
Assim, mesmo sem equipamento, você estará aumentando as chances de salvar a criança.
Quando procurar atendimento médico mesmo após a reanimação
Depois de emergências por afogamento, mesmo se a criança parecer bem, é fundamental levá-la a um hospital. Isso porque complicações como o chamado afogamento secundário podem surgir horas depois, com sintomas como dificuldade para respirar, tosse, cansaço ou alteração de comportamento.
Portanto, os primeiros socorros salvam vidas no momento crítico, mas o acompanhamento médico é essencial para garantir segurança e prevenir consequências mais graves. Assim, a prevenção continua mesmo após a estabilização inicial.
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