Imagina uma sala de aula, com diferentes “estações”: em um canto almofadas no chão, para que um grupo de alunos possa reunir-se, em outro canto, computadores, no outro, mesas e cadeiras para trabalhos em grupo. E muitas aulas ao ar livre. Esse seria o formato de uma sala de aula do futuro, que pode não estar tão distante assim, pelo menos para alguns países.
Na Finlândia, país reconhecido como um dos melhores do mundo na educação, a evolução já começou. A escola Kasavuori, tida como laboratório desse novo modelo de ensino, já demonstra bons resultados, e a partir do ano que vem o sistema aplicado ali fará parte do currículo mínimo obrigatório do país.
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A reportagem da revista Veja, de junho de 2015, da repórter Monica Weinberg, que presenciou o novo formato de ensino, mostrou aulas diferentes das que estamos acostumadas. O aprendizado é baseado em projetos e os professores de diferentes áreas planejam aulas em conjunto.
Estudos realizados na Universidade de Minnesota pelos pesquisadores Robert e David Jonhson, comprovaram que, quando os alunos estudam em grupos organizados e com metodologia apropriada para trabalho em equipe, os ganhos em desempenho acadêmico e desenvolvimento de habilidades socioemocionais são 63% maiores do que no estudo individual. Ou seja: a carteira individual também está prestes a ser extinta.
A escola ideal é assim
Professor mais próximo do aluno
Sem esse formato de aulas expositivas: professor é visto mais como um guia, e menos como um palestrante. Estimula o aluno a aprender a aprender e desenvolve sua capacidade de buscar respostas. Professor lança desafios em grupo e passa por cada um deles tirando dúvidas e guiando o processo de aprendizagem.
Aula em movimento
Três estudos desenvolvidos na Universidade de Stanford comprovaram que colocar o corpo em movimento afeta positivamente a criatividade, capacidade de fazer associações e flexibilidade para o aprendizado. Na escola evoluída, o aluno não fica o tempo todo sentado. A classe tem estações rotacionais, onde eles se dividem.
Menos conteúdo didático
Uma grade de conteúdo com menos quantidade e mais qualidade. O professor ensinaria o mínimo, com um desempenho de aprendizado muito maior, pois teria mais tempo para trabalhar essa grade.
Ensino em diferentes formatos
Um mesmo conteúdo transmitido de diferentes formas: vídeo, entrevistas, leitura de livros, games relacionados ao tema e fotos. Dessa maneira, o aluno consegue absorver as informações com maior facilidade.
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