De acordo com o Ministério da Saúde, somente 88% do grupo de risco (que inclui crianças de 1 a menores de 5 anos) foi imunizado durante a Campanha Nacional de Vacinação contra sarampo e poliomielite. Como o objetivo do Ministério é alcançar 95% do público-alvo distribuições das vacinas, na rede pública de saúde, foram prorrogadas até o dia 14 de setembro. A informação é que até esta segunda-feira (3), mais de 1,3 milhão de crianças não receberam a vacina.
A Pais&Filhos levanta a bandeira de que a vacina ainda é o método mais eficaz para proteger as crianças de doenças perigosas como o sarampo e poliomielite. O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier, pai de Thiago e Thais, ressalta a importância das mulheres que estão no período fértil – principalmente aquelas que querem ser mães agora – estarem protegidas contra o sarampo.
“As piores sequelas da doença acontecem na visão da criança, mais ainda se o vírus é transmitido para o feto durante a gravidez, através da placenta”, alerta. Nesse caso o bebê nasce com catarata congênita que pode levar a perda total da visão durante a infância. “Isso acontece com 4 em cada 10 casos”.
Segundo o especialista, é um mito dizer que quem teve sarampo quando criança está imune à doença: a única forma de se proteger do vírus é através da vacina. “A medicina não é matemática e cada corpo é de um jeito. O risco de sarampo depende da intensidade que a pessoa é atingida pelo vírus. A vacinação é a maneira mais efetiva de prevenção”, reforça o médico.
Vale lembrar que grávidas não podem receber a vacina por questões de saúde. Então, antes da gravidez procure se vacinar. Sobre vacinar o seu filho, muitas mães estão em dúvida se podem dar uma terceira dose da tríplice viral (que protege contra o sarampo), a resposta é: sim! Assim a criança fica ainda mais protegida!
Estou grávida e não tenho a vacina, e agora?
Embora a vacina seja o único remédio para o sarampo existem algumas coisas que você pode fazer para evitar a doença, de acordo com especialista:
– Lave as mãos com frequência com água e sabão, ou use álcool em gel.
– Não compartilhe copos, talheres e alimentos.
– Procure não levar as mãos à boca ou aos olhos.
– Evite aglomerações ou locais pouco arejados.
– Mantenha os ambientes frequentados sempre limpos e ventilados.
– Evite contato próximo com pessoas doente.
– Proteja a boca e o nariz quando espirrar ou tossir;
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