Miguel Ângelo, de apenas seis anos, nasceu com um problema congênito nas mãos, por conta de complicações na hora do parto. Ele perdeu uma parte do seu braço esquerdo. Essa história inspirou alguns cientistas da USP a criarem uma prótese de um dos personagens favoritos do menino: o Homem de Ferro.
Willians, pai de Miguel, compartilhou a trajetória de seu filho com Júlio Cesar Lautert, um estudante de engenharia elétrica, que contou tudo para uma pós-doutoranda e um doutor em bioengenharia da USP, Adriana Del Monaco e Evandro Drigo. Após muitas pesquisas e testes, esse pequeno time resolveu adaptar um modelo de prótese disponível na internet em um braço de super-herói. Todo o gasto foi por conta deles.
Além de permitir que o menino consiga segurar coisas, a prótese fez com que a autoestima de Miguel se elevasse já que ele se tornou superpopular no seu bairro. “Para ele, é um divertido brinquedo que o auxilia a encarar a deficiência de uma forma mais leve”, contou a mãe, Viviane Costa.
Esse impacto positivo que uma simples ação teve na vida de Miguel fez com que os pesquisadores se interessassem em estender o projeto para outras pessoas. “Não pretendemos comercializar, vender, nem tornar isso uma empresa. Queremos ajudar quem precisa”, explica Adriana.
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