Estreando um novo programa no YouTube, Karina Bacchi explicou como conseguiu engravidar de Enrico, mesmo sendo infértil. No vídeo, a apresentadora respondeu que realizou uma fertilização in vitro.
Conhecida também como FIV ou “bebê de proveta”, a fertilização in vitro é um procedimento tipo de reprodução assistida, em que a origem da vida acontece fora do corpo da futura mãe.
O vídeo conta com a participação de especialista para responder as perguntas de seguidores do casal. Amaury Nunes também assumiu que não sabia o que era o procedimento de fertilização até conhecer a esposa.
Karina respondeu o porquê não engravidou de forma natural: “Próximo aos 40 anos eu tive um problema chamado hidrossalpinge, é o acúmulo de líquidos tóxicos nas trompas. Por esse motivo, eu precisei retirar as trompas através de uma cirurgia e me tornei infértil”.
Ela completou que, assim, só poderia realizar o sonho da maternidade por meio da fertilização. A apresentadora mencionou a emoção do parto de Enrico e a primeira troca que tiveram: “Eu nunca vou esquecer aquele olhar. Foi um encontro de almas, é mágico”.
O casal voltou a comentar que pretende aumentar a família, mas deu uma pausa por conta da pandemia: “Passamos um ano de muitas tentativas, mas ainda não conseguimos a realização de darmos a vida a um novo filho, um irmão para o Enrico”.
No vídeo, eles mostram outros famosos que já realizaram reprodução assistida, como Ivete Sangalo e Fátima Bernardes. Por fim, Amaury e Karina deram conselhos para os casais que estão enfrentando esse momento.
“Nós temos que estar ao lado delas, apoiando. Precisamos ter muita paciência, tolerância, flexibilidade, porque é um processo muito difícil e é um sonho para os dois, mas nós não podemos engravidar”, disse ele.
Já Karina disse: “Pensamento positivo, vá em busca do seu sonho, diante das tuas possibilidades. Faça o que for possível, mas não esmoreça quando o resultado for negativo. Não desista se você tiver oportunidade de tentar novamente, porque a realização de ser mãe, para mim, foi a maior da vida”.
Sobre a fertilização in vitro
Como dito anteriormente, é um tipo de reprodução assistida mais complexo que a inseminação artificial. De acordo com Dra. Melissa Cavagnoli, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva, mãe de Maria Luisa, esse método é indicado quando as tubas uterinas são obstruídas, impedindo a fertilização natural, ou pouco competentes, além de casos de endometriose profunda, ovário policístico, idade mais avançada da mulher, homens com alteração no sêmen — como baixa concentração ou mobilidade — e possíveis alterações genéticas que podem ser transmitidas ao bebê.
O processo consiste em cinco etapas. Primeiro, a mulher é medicada para estimular o crescimento de mais de um óvulo por ciclo menstrual, com injeções diárias à base dos hormônios usados no procedimento da inseminação.
Depois, esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em uma substância cheia de nutrientes para mantê-los vivos no laboratório. Os espermatozoides são adicionados aos gametas femininos para que um deles consiga fecundar o óvulo. Com a fertilização, o embrião é mantido em uma estufa, onde começa a divisão celular. Se o processo for bem sucedido, após cinco dias o embrião é colocado no útero da mulher. Segundo Melissa, se dois embriões forem transferidos para o útero mulher, a chance de sucesso é de 55%.
Assim, a reprodução assistida é uma boa alternativa para os casais que não podem engravidar naturalmente, seja por causas femininas ou masculinas, conseguirem realizar o sonho de ter filhos.