Publicado em 17/11/2022, às 08h17 - Atualizado às 08h31 por Redação Pais&Filhos
Hoje é o dia! O 14° Seminário Internacional Pais&Filhos está acontecendo nesta quinta-feira, dia 17 de novembro, na Unibes Cultural em São Paulo! O evento está sendo incrível, e está marcando a volta dos Seminários ao modo presencial após cinco edições online por conta da pandemia. Os inscritos no evento estão aproveitando ativações de marca, palestras incríveis e uma mesa-redonda com convidados super especiais.
Em segundo lugar na lista de programação está o Papo-Reto “PAISdemia”, comandado por Valesca Karsten e criado por Dado Schneider! Ela é educadora Infantil e empreendedora, mãe de Thiago e Roberta e está à frente do projeto nesta edição.
Iniciando sua participação, Valesca deu detalhes sobre os tempos altamente afetados pela Covid-19. “É um compromisso muito grande escrever o que as pessoas sentem. É uma honra participar desse projeto que carrega tanta responsabilidade”. Ela, que trabalhou numa escola durante a pandemia, explicou um pouco sobre a época difícil que afetou o mundo e, assim, tantas famílias.
“Está todo mundo muito doente, principalmente as crianças. Isso os afeta e eles acabam entendendo que são um peso para os pais”, ressaltou ela sobre a era da quarentena. “Hoje, é importante que elas [as crianças] voltem as atividades, os assuntos, as conversas. A gente escuta e armazena”.
Durante o seminário, Valesca fez uma reflexão sobre os efeitos da pandemia na parentalidade. “O mundo inteiro estava envolvido no mesmo propósito: ficar em casa e se cuidar. Uma mãe chegou a me contar que se encontrou perdida em casa com os dois filhos e o marido em casa trabalhando. Era tanta coisa na época que ela me explicou que se trancou no quarto e chorou. Ela ficou: ‘E agora, o que eu faço?’. Não tinha para onde correr”.
Em bate-papo com a plateia, algumas mães falaram um pouco sobre a balança entre família e pandemia. Uma delas relatou sobre a descoberta de ter um ‘adolescente’ em casa; com a vinda de bullying, depressão, a importância da conversa revelou a identidade de gênero da filha transsexual. Em outros pontos, mães também explicaram que conheceram outros lados de si mesmas e dos filhos pela súbita aproximação.
A via da palavra: é isso que precisamos explicar para os nossos filhos. Agora é um novo momento: hoje temos a vacina, a ciência, tudo vai passar”. Ressaltando a voz dos mais novos, Valesca deixa claro que eles também sentem e, assim, também precisam falar. “As crianças aprendem muito mais do que elas veem e ouvem. É poder olhar e pensar: ‘Eu acredito e respeito’. Ninguém é feliz sozinho. Isso é uma aldeia”, dissertou Valesca. “A infância não é um tempo ou uma idade: é quando estamos disponíveis para surpreender o mundo, ela é para sempre!”.
8h30 – Welcome Coffee
9h00 – Abertura
9h30 – Palestra I | Cadê a mãe dessa criança | Marcos Piangers
10h40 – PAISdemia | Dado Schneider
11h10 – Palestra II| Cabe o mundo em uma criança | Patricia Marinho e Pat Camargo
12h30 – Almoço
13h30 – Palestra III| Toma que o filho é nosso | Peu Fonseca
14h40 – Palestra IV| Pega essa mãe no colo | Dra. Ana Jannuzzi
15h45 – Coffee-break
16h05 – Papo reto: Mãe x tempo | Izabella Camargo
16h40 – Mesa-redonda | Toda família é nossa | Lore Improta, Xan Ravelli, Thamirys Nunes e Paula Amorim (convidada da Philips Avent)
18h55- Encerramento
Um famoso provérbio africano diz que é preciso de uma aldeia para criar uma criança. Mas, o inverso também se aplica, já que é preciso de uma criança para criar uma aldeia. Essa foi uma provocação feita por Peu Fonseca, um dos palestrantes do seminário. Todas as pessoas que vivem ou viveram neste mundo tem uma coisa em comum: elas já foram crianças, e mesmo sendo uma das maiores semelhanças que temos, acabamos não olhando para o período da infância da forma que deveríamos.
O fato é que é comum não saber lidar com crianças porque somos ensinados que esse é um dever apenas da família. Da mãe, principalmente. Muito mais do que ter um olhar diferenciado para essa fase da vida, precisamos acolher todos os integrantes da família. Dar colo para aquela mãe que nunca tira a capa vermelha e carrega todas as responsabilidades consigo, abrir espaço para que a paternidade daquele pai não seja descredibilizada e exercida ao máximo. Se todo mundo se sentisse responsável pela qualidade de vida de uma criança, a falta de empatia seria muito menor. Criar crianças e família felizes é uma tarefa que só pode ser realizada no coletivo. Foi assim que o nosso tema nasceu: “Toda família é nossa”. Além de ver apenas para o nosso núcleo, é fundamental cuidar de quem cuida de uma criança.
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